O dólar forte, a incerteza eleitoral e o receio com os rumos do comércio global mantêm a pressão de alta nos juros futuros. As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) chegaram a bater mínimas nos últimos minutos desta quarta-feira (5), mas ainda exibem leve avanço em relação aos ajustes de notem.
A moeda americana sobe perante a maioria das divisas emergentes. O petróleo em queda de, aproximadamente, 1% colabora para a valorização do dólar perante as moedas sensíveis aos preços da commodity.
A ansiedade acerca da corrida presidencial persiste como foi observado na segunda e terça-feira visto que o Ibope suspendeu a divulgação da pesquisa sobre as intenções de votos. Assim, o investidor começa o dia digerindo o adiamento do diagnóstico eleitoral.
Além do Ibope, o Datafolha anunciou que suspendeu a apresentação dos últimos dados. A pesquisa Datafolha, esperada para quinta, foi cancelada e uma nova deve sair somente na segunda-feira, dia 10.
Às 9h43, o DI para janeiro de 2021 exibia 10,13% ante 10,116% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2025 marcava 12,52% ante 12,474% no ajuste anterior.