Startup pernambucana traz personagens de livro infantil à vida com tecnologia

Por mais lúdico e ilustrado que um livro infantil possa vir a ser, hoje em dia é difícil disputar a atenção das crianças com smartphones e tablets, muito mais interativos e animados. O que fazer se não pode vencê-los? Junte-se a eles.

Essa é a proposta da startup pernambucana Mídias Criativas (www.midiascriativas.com.br), uma das incubadas no Portomídia (braço de economia criativa do Porto Digital). A empresa está lançando o “livro mágico” – como eles próprios chamam – Banda da Floresta, uma publicação infantil que mistura literatura, contação de histórias e realidade aumentada.

Mas o que é um “livro mágico”? Laís Xavier, uma das sócias da empresa, responde. “Percebemos no mercado de entretenimento infantil uma oportunidade e usar novas tecnologias para trazer mais diversão. O livro é nosso primeiro produto, para crianças de 3 a 6 anos, que utiliza um aplicativo para dispositivos móveis para gerar interação”, conta Laís. Com o livro em mãos, basta apontar o smartphone ou tablet para as páginas e ver os personagens criarem vida na telinha. “Isso dá pano pra manga tanto para quem está lendo o livro para a criança criar sua própria história quanto para a criança em si inventar seu universo, e dividir com outros colegas”, explica a empreendedora.

O projeto terá seu lançamento oficial realizado no próximo sábado (12), na Livraria Cultura do RioMar, a partir das 16h. Lá, a contadora de histórias Vera Nóbrega apresentará o Banda da Floresta e quem estiver presente poderá experimentar o livro com seu dispositivo móvel. “O aplicativo é gratuito e estará disponível nas lojas da Apple e do Google. O livro vai custar R$ 35 no local e em outras livrarias”, afirma Laís.

A partir do lançamento do livro, a Mídias Criativas espera levar para o mercado outros produtos com propostas semelhantes. “Já temos vários protótipos, como quebra-cabeças e brinquedos. Nossas primeiras experimentações são com realidade aumentada, mas estamos sempre testando novas tecnologia para aplicar na educação e no entretenimento”, completa.