Infraestrutura

DNIT reapresenta o Arco Metropolitano

Estudo entregue para licenciamento é de trecho entre o Cabo e São Lourenço

Giovanni Sandes
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Giovanni Sandes
Publicado em 02/09/2014 às 5:09
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O Arco Metropolitano, megaobra do Grande Recife que atrasou sem ter começado, teve seu projeto reapresentado para licenciamento na semana passada. Os novos Estudo e Relatório de Impacto ambiental (EIA/Rima), entregues pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), são do lote 2 da rodovia, com 44 quilômetros da BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, à BR-408, em São Lourenço da Mata. Ainda é possível que o trecho seja licitado este ano. O lote 1, com traçado indefinido entre a BR-408, em São Lourenço, à BR-101, na previsão otimista será licitado no primeiro semestre de 2015.

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Dnit reapresenta o Arco Metropolitano

Toda a obra é orçada em R$ 1,34 bilhão. A primeira licitação do Arco saiu em dezembro, mas a concorrência foi suspensa pelo próprio DNIT. Faltavam documentos básicos como projeto e as licenças ambientais. Um novo prazo foi anunciado, até junho, mas o edital não saiu.

O projeto do Arco precisou ser em parte refeito, incluindo o EIA/Rima. “São mais de 700 páginas. Se não precisarmos parar a análise e solicitar mais informações, podemos emitir a licença prévia, que libera a licitação, até 24 de outubro”, diz Jost Paulo Reis, assessor especial da presidência da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No período haverá audiência pública, com local ainda indefinido.

O Arco é urgente para desviar da engarrafada BR-101 urbana o tráfego pesado que hoje sufoca a rodovia, um trânsito que só piora na medida que novas indústrias entram em operação, como o futuro polo automotivo de Goiana.

Os primeiros estudos do Arco são de 2008. Diante do custo da obra, na época R$ 1,7 bilhão, o Estado cogitou uma concessão rodoviária, projeto elaborado pela iniciativa privada e com licenciamento iniciado há um ano e meio – mas cancelado. Em abril de 2013, o DNIT assumiu o Arco, porém problemas nos direitos autorais do projeto de concessão restringiram os dados à versão antiga, de 2008, o que motivou uma volta a um estágio inicial dos estudos.

Sobre o lote 1, o DNIT vai submeter à CPRH ainda este mês uma nota técnica com possíveis traçados, para evitar mais perda de tempo no projeto.

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