Funcionários de empresa da Refinaria Abreu e Lima paralisam atividades

Trabalhadores da Emypro Brasil não receberam benefícios obtidos durante greve de agosto
Do JC Online
Publicado em 03/09/2014 às 11:36
Trabalhadores da Emypro Brasil não receberam benefícios obtidos durante greve de agosto Foto: Foto: Guga Matos/Acervo JC Imagem


Cerca de 70 funcionários da empresa Emypro Brasil paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (3), na Refinaria Abreu e Lima, em Suape. Os trabalhadores alegam que a empresa não cumpre o acordo coletivo definido após greve que durou quatro dias em agosto deste ano. A Emypro presta serviços à Petrobras na instalação da tubulação de petróleo da refinaria.

Segundo o diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), Leodelson Bastos, os funcionários da Emypro Brasil reivindicam o pagamento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e das horas de trabalho, além de reclamarem de trabalho excessivo. "Os trabalhadores estão atuando de domingo a domingo", afirmou. Além do pagamento, funcionários com direito à folga de campo não estão sendo beneficiados.

Representantes do Sintepav-PE, dos trabalhadores e da Emypro Brasil acordaram o pagamento da PLR até o final desta quarta-feira. Caso não seja cumprido, os funcionários permanecerão de braços cruzados.

Em agosto, cerca de 40 mil funcionários da Refinaria Abreu e Lima paralisaram as atividades para reivindicar melhorias e cumprimento das leis trabalhistas. A greve terminou após quatro dias, com a aprovação da proposta de 9% de reajuste, além do aumento do valor da cesta básica para R$ 350 e a adicional de 30% de periculosidade. Os trabalhadores tiveram os quatro dias de paralisação abonados.

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