Depois de se destacar no varejo, Grupo JCPM diversifica os negócios

Companhia entrou nos ramos de shopping, comunicação e vinicultura
Da editoria de economia
Publicado em 02/06/2016 às 7:05
Companhia entrou nos ramos de shopping, comunicação e vinicultura Foto: Renato Spencer/Acervo JC Imagem


Ao longo de sua trajetória, o Grupo JCPM empreendeu um processo de diversificação nos negócios. Outros setores foram se agregando à herança varejista da companhia. Depois de expandir a operação para o Recife, em 1966, com a inauguração do Bompreço, a empresa apostou no agronegócio, na atividade industrial e no segmento de comunicação.

“Nem todas essas apostas foram acertadas, mas soubemos nos desafazer dos negócios quando percebemos que não estavam alinhados ao nosso planejamento estratégico”, afirma João Carlos. Em 1970, o Grupo implantou a Avícola Da Gema, com 630 mil aves, e em 1974 adquiriu indústria Palmeiron (vendidos posteriormente). No final do Anos 80 assumiu o então sucateado Sistema Jornal do Commercio de Comunicação para transformá-lo em um dos maiores grupos do Norte e Nordeste. Na empreitada, contou com homens de confiança como o jornalista Ivanildo Sampaio e Eduardo Lemos. Os irmãos Reginaldo, Eduardo e José Américo também são parte da história de sucesso do Grupo.

Depois alçar o Bompreço a uma das maiores redes de supermercados do País, João Carlos decidiu se associar a grupos maiores. Em 1996 abriu o capital e firmou parceria com empresa holandesa Royal Ahold. Quatro anos depois surpreendeu o mercado se desfazendo de toda a sua participação na cadeia varejista. “Estava com o sentimento de dever cumprido. Tinha colocado o Nordeste no mapa mundial do setor, mas estava cansando. Era uma rotina muito ostensiva e chegamos a ter mais de 150 lojas. Eu trabalhava, praticamente, sete dias por semana”, diz. Enveredou pelo setor de shopping center e seguiu sua trajetória, criando a holding JCPM.

“João Carlos é um exemplo de quadro empresarial do Nordeste que nos orgulha. Um empreendedor que alcançou projeção nacional e internacional. Nos envaidecemos de acompanhar a trajetória dele há décadas como fornecedores”, observa o vice-presidente de Investimentos do grupo cearense M.Dias Branco, Geraldo Luciano Mattos Junior.

O empresário sempre deu liberdade a executivos e colaboradores para apresentar ideias, mas costuma brincar que quem bate o pênalti é ele. “Num time de futebol quem deveria bater o pênalti é o presidente”, diz o empresário, que torce pelo Náutico.

O presidente da Fecomércio, Josias Albuquerque, destaca a visão social do empreendedor. “Temos o prazer de participar junto com o Instituto JCPM da qualificação profissional de jovens da vizinhança dos empreendimentos do Grupo”, afirma.

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