Apesar da expectativa de retração nas vendas em relação a 2015, lojistas de toda a Região Metropolitana do Recife (RMR) já estão se preparando para receber os consumidores nas compras de festas de final de ano com horário de funcionamento ampliado (confira na arte abaixo). De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a expectativa é de retração de 3,5% nas vendas natalinas, com faturamento de R$ 32,1 bilhões.
Ainda assim, estamos falando da data mais lucrativa para o varejo. E com o aquecimento provocado pelo 13º salário, o comércio quer atender o maior número de pessoas. Assim, lojistas do comércio de rua e dos shoppings estão praticando horários especiais até a chegada do Natal e depois, nas festas de ano-novo. “Esse é um mês muito importante para o comércio em que, normalmente, temos um crescimento no faturamento. Esperamos ter um resultado positivo neste fim de ano”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, Eduardo Catão. Por aqui, os comerciantes esperam um resultado igual ao do ano passado.
No Centro do Recife, as lojas funcionarão das 9h até 17h, inclusive nos domingos e feriados. “Os comerciantes da área não conseguiram aproveitar muito bem a Black Friday por causa da paralisação do transporte público e de protestos que ocorreram na região na última sexta. O Natal será uma oportunidade de recuperar as vendas perdidas”, diz Catão.
Já entre os shoppings, a regra geral será de uma hora a mais de funcionamento diário. O RioMar, por exemplo, fecha mais tarde entre 16 de dezembro até o dia 23 – funcionando das 9h até 23h. O mesmo esquema será repetido entre os dias 26 e 30. O funcionamento de outros centros de compras da RMR podem ser consultados na arte ao lado.
Empresários do varejo no Grande Recife prometem contratar sete mil trabalhadores temporários de olho no crescimento do movimento no comércio devido às festas do fim de ano. A estimativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife. O número de admissões é 30% menor do que em 2015, mas ainda é visto como positivo, apesar do ano de crise, em que as vendas no varejo no Estado caíram 11%, no acumulado do ano até agosto, segundo o IBGE.