A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou, na manhã desta sexta-feira (1/09), que promoverá campanha reduzindo as taxas de juros em até um ponto percentual para as propostas de financiamento apresentadas entre 1º e 29 de setembro de 2017. As taxas, que eram a partir de 7,5 % a.a., serão a partir de 6,7% a.a. somente no mês de setembro. A redução está de acordo com as alterações promovidas nas regras do Crédito Rural por meio da Resolução CMN 4.597, publicada em 28/08/2017. Além das linhas de custeio para produtores pessoa física, cooperativas e agroindústrias, a promoção com taxas especiais será direcionada também para as operações de comercialização e industrialização destinadas a cooperativas, que voltaram a contar com os recursos obrigatórios.
O vice-presidente de Produtos de Varejo da CAIXA, Fábio Lenza, explica que “a promoção tem o objetivo de apoiar o setor, oferecendo taxas de juros mais baixas durante o mês de setembro, o que proporcionará redução nos custos de plantio da safra e melhores resultados para os produtores”.
A CAIXA possui linhas de crédito para atender as principais culturas agrícolas, como soja, milho, arroz, café, algodão, trigo, feijão, cana-de-açucar, laranja , sorgo, e para a bovinocultura de corte e leite. “Oferecemos um processo simplificado para as operações de custeio agrícola de até R$500 mil, em que a análise técnica da proposta ocorre de forma online, diretamente na agência, o que garante um acesso mais ágil ao recurso pelo produtor”, destaca Lenza.
Os produtores e cooperativas interessados devem procurar uma das 1.700 agências da CEF habilitadas a operar com o crédito rural e apresentar o projeto de financiamento da produção. Para auxiliar na elaboração dos projetos, a caixa possui ainda convênio com mais 2.500 empresas de consultoria rural, em todas as regiões do país.
A CEF começou a operar linhas de crédito rural no ano-safra 2012/2013. No ano-safra 2016/2017, a CAIXA disponibilizou cerca de R$ 8 bilhões. Para a safra 2017/2018, iniciada em julho, a CAIXA disponibilizou R$ 10 bilhões em Crédito Rural. O valor é 25% superior ao da safra anterior.