Grupo Petrópolis espera crescer até 4% com ajuda do Nordeste

Empresa comemorou quatro anos no Nordeste e dois anos em Pernambuco
Da editoria de economia
Publicado em 12/10/2017 às 6:05
Foto: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem


O grupo Petrópolis espera crescer de 3% a 4% no próximo ano, com uma ajudinha do Nordeste. Isso será possível com a participação das fábricas de Itapissuma, no Grande Recife, e de Alagoinhas, na Bahia, – juntas responsáveis por 48% da produção no País, sendo 23% da planta em Pernambuco. Nesta quarta-feira (11), a empresa comemorou quatro anos no Nordeste e dois anos no Estado, falando sobre possibilidades de expansão.

Desde a inauguração, em 2015, o grupo ampliou a participação de 18,9%, em 2015, para 28,5% em agosto deste ano, no Estado. No Recife, passou de 12,4% para 24,9%. Na região, concentra 20,5% do mercado. “Estamos estudando as possibilidades. Pode ser uma ampliação da fábrica ou a construção de uma nova. Tendo a demanda do consumidor, a gente não hesita em ter uma nova unidade de Centro de Distribuição, por exemplo”, comentou a gerente de Propaganda do Grupo Petrópolis, Eliana Cassandre.

Segundo o gerente Industrial da fábrica, Paulo Hallmann, a ampliação é necessária. No terreno atual, há fazenda de mais de 400 hectares para fazer essa expansão da planta. “Mas não é possível falar em investimento sem ter a certeza do retorno”, comenta.

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O Grupo Petrópolis abriu as portas da fábrica em Itapissuma. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Os visitantes vão conhecer a produção da cerveja. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Tudo começa com a cevada. O Grupo Petrópolis importa da Argentina. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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A cevada é prensada, aquecida e transformada em mosto cervejeiro. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Na pia da espia, funcionário confere se mosto está filtrado. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Depois, o líquido é resfriado e recebe a levedura. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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A última etapa é o envasamento. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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A fábrica tem capacidade de envasar 62 mil garrafas por hora. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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E pode envasar 128 mil latinhas por hora. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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As latinhas recebem anel de proteção. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Antes da conclusão, as garrafas são limpas com solda caústica. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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A cerveja é pasteurizada antes de ser envasada. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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O processo de produção leva 15 dias. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Ao fim, o visitante pode degustar cerveja e aperitivos. Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem - Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Hoje, a fábrica em Itapissuma tem capacidade para produzir 6 milhões de hectolitros por ano, e atende, além de Pernambuco, aos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Itaipava e Crystal são os produtos fabricados.

Entre os desafios atuais da empresa na região e proximidades, está o alcance de áreas brancas, onde não há atuação do grupo. Hoje, essas áreas estão localizadas ao Norte do País. “Ainda tem uma carência por conta da distribuição. A gente precisa entender como os estados se comportam”, diz Eliana.

ARENA

Durante o evento, o grupo Petrópolis reafirmou, novamente, que não pretende mais investir em naming rights da Arena Pernambuco. O empreendimento, inicialmente, era chamado como Itaipava Arena Pernambuco, até a rescisão do contrato em 2016, quando recebeu o nome Arena de Pernambuco. Segundo a empresa, a parceria não deu certo, porque a arena não atraiu muitas festas e eventos, que eram previstos como contrapartidas. 

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