Há 8 anos atuando em Pernambuco, o Grupo Tigre vai investir R$ 30 milhões na ampliação da fábrica de tubos hidráulicos, que mantém no município de Escada (Zona da Mata Sul). A expansão da planta também vai permitir um incremento de 100 empregos, num quadro atual de 300 funcionários, mas faz parte de um planejamento de longo prazo. A expectativa da empresa é fazer a ampliação num prazo de 10 anos. O anúncio foi feito ontem, durante assinatura de protocolo de intenções, no Palácio do Campo das Princesas.
O presidente da Tigre, Otto von Sothen, diz que já foram aplicados R$ 15 milhões do investimento previsto e que ao longo deste ano o número de colaboradores subiu de 220 para 300. “Este ano, a Tigre vai crescer acima da expectativa do setor de construção civil, a uma taxa de 5% sobre 2016. E acreditamos que a tendência vai se manter ao longo do próximo ano. O projeto de ampliação da fábrica reafirma nosso compromisso com o Estado. Hoje, a única fábrica do grupo no Nordeste está aqui, atendendo a toda a região”, destaca.
O governador Paulo Câmara destacou o empenho para continuar atraindo investimentos para o Estado. “Aqui o empresário encontra um bom ambiente para fazer negócios, além de já estarmos nos recuperando da crise. No primeiro semestre do ano, o PIB cresceu 2,3%”, lembra, enquanto o Brasil não registrou crescimento.
Num dia cheio de anúncios de investimentos, o governo de Pernambuco comemorou a validação pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) dos benefícios fiscais já adotados pelos estados. “O Estado de São Paulo defendia uma carência de até 6 anos para acabar com os incentivos, mas a maioria do Confaz votou pela manutenção de 15 anos para indústrias, oito anos para importação e cinco anos para o comércio atacadista”, comemora o secretário da Fazenda, Marcelo Barros.
Para a validação dos benefícios era necessária a concordância de dois terços dos estados presentes na 167ª reunião do Confaz, realizada em Vitória (ES). São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Amazonas votaram contra.