Diferente do resultado nacional, Pernambuco manteve o saldo positivo de empregos formais dos últimos meses, graças ao comércio, a indústria de transformação e o setor de serviços. No total, houve criações de 259 vagas, o que deixou o Estado na 10ª posição em geração de postos de trabalho. Em novembro do ano passado, o Estado fechou 3.232 postos. 2017 teve o melhor mês de novembro desde 2013. Os dados são do Caged.
No Estado, o comércio varejista abriu 3.211 empregos, como é esperado nesta época do ano por causa da contratação de temporários. Como no País, a contratação de trabalhadores intermitentes e em jornada parcial foi tímido, com saldo positivo de 210 e 1 postos de trabalho novos, respectivamente. “A insegurança jurídica faz os empresários pisarem no freio na hora de contratar”, comenta o economista da Fecomercio-PE, Rafael Ramos. Em 12 meses, o comércio ainda acumula extinção de 870 vagas.
Dentre as cidades do Estado, Recife gerou o maior número de empregos, 2.136, revertendo o cenário de queda nos últimos meses. A Região Metropolitana do Recife foi a segunda dentre nove áreas metropolitanas que mais criou postos.
Outro dado positivo é que Pernambuco teve a maior variação positiva mensal de outubro para novembro na evolução do salário médio real de admissão no País, com 6,81%, passando de R$ 1.201,31 para R$ 1.283,09. Nos últimos 12 meses, houve uma alta de 9,02%, passando de R$ 1.176,93 para R$ 1.283,09. De acordo com Ramos, isso é resultado da inflação, em baixa, e de negociações entre empresários e trabalhadores.