Em um mundo cada vez mais conectado, com uma infinidade de informações e novidades saltando aos olhos a todo instante, pensar no futuro deixou de estar atrelado, apenas, ao desenvolvimento tecnológico. Passou a ser, também, direcionado ao desenvolvimento da humanidade, com maior valorização e respeito às emoções. Alinhadas a este debate, instituições de ensino têm tentado levar para a sala de aula um novo conceito de educação, voltado para a formação afetiva do indivíduo. “Estamos comprometidos com a construção de uma nova era de ensino e aprendizagem baseada na inovação e no embasamento socioemocional. Uma exigência da sociedade que contempla o desenvolvimento de valores, competências e habilidades do ser humano em harmonia com o ambiente ciberfísico”, afirma Maria Dulce Souza Leão, diretora do Colégio Souza Leão, que se destacou como a mais lembrada pelos pernambucanos na categoria “colégio particular” da pesquisa JC Recall de Marcas 2019.
“Nós estivemos presentes em quase todas as edições. Em 1o lugar, é a décima vez. Isso graças aos milhares de alunos, famílias e colaboradores que ao longo desses 53 anos de educação fizeram parte da nossa história”, comemora. Para ela, estar na lembrança dos pernambucanos quando o assunto é educação sinaliza o reconhecimento de um trabalho feito com amor, dedicação e profissionalismo por parte de toda a equipe ao longo dessa trajetória. “Participar da formação escolar e humana de cada estudante que passou por aqui é o nosso maior patrimônio, o nosso maior orgulho.”
Criada em 1966 pela professora Dulce de Souza Leão Araújo, dentro da própria casa, localizada na Vila do Ipsep, a instituição foi batizada de Colégio Barão de Souza Leão e já nos primeiros anos mostrou sua excelência, recebendo o prêmio da Secretaria de Educação como a escola que mais cresceu no Estado. O primeiro empreendimento foi repassado para a irmã, Olindina de Souza Leão, e, em 1976, um novo surgiu, desta vez como Colégio Souza Leão de Candeias. “Um sonho que se expandia e se concretizava como fruto de muito trabalho e dedicação desta destemida e visionária educadora”, rememora Maria Dulce, orgulhosa da trajetória da mãe.
Em 1980, com o crescimento do bairro de Candeias, a escola também tomou maiores proporções e em 1986 nasceu a unidade do Cordeiro, seguida da de Olinda. “Meus irmãos e eu trabalhamos desde cedo para o sucesso dos empreendimentos. Milhares de crianças e jovens tiveram suas vidas impactadas pela educação do Colégio Souza Leão, que tem como base o lema ‘Ensino completo e formação integral’”, afirma a diretora. “A matriarca, hoje, no auge de seus 86 anos, continua ativa e trabalhando junto com seus filhos para oferecer uma educação de excelência.”
Atualmente a rede possui em torno de 2.500 alunos, 160 professores e mais de 150 colaboradores distribuídos nas unidades de Candeias, Cordeiro e Olinda. Guiados pelo tema “Inovação no ensinar e no aprender” para o ano letivo de 2019, Maria Dulce explica que o grupo se preocupa em investir muito além da tecnologia. “Para sermos considerados educadores inovadores, precisamos fazer uso de tecnologias, de processos de aprendizagens diversificados, metodologias ativas e plataformas adaptativas que personalizam o ensino. Porém, o mais importante de tudo isso é colocar o estudante no centro do processo”, conta.
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Para tanto, desde 2018 os educadores iniciaram um processo de formação continuada com foco no conceito de inovação. “Um programa arrojado que inclui estudos específicos, práticas metodológicas inovadoras e trocas de saberes periódicos. Afinal, são eles, os professores, os grandes agentes das mudanças em sala de aula”, defende a diretora. “Novas disciplinas foram introduzidas no currículo, como Pensamento Computacional, Empreendedorismo Criativo, programas de inteligência emocional, educação financeira e espaço maker: um ambiente para dar vazão à criatividade e proporcionar ao estudante o prazer em colocar a mão na massa.”
A grade conta ainda com aulas de arte, teatro, música e esportes. “Sem dúvida faz muita diferença em nossas salas de aula e na formação integral e prazerosa do educando. O conhecimento teórico está nos livros, nas redes, está nas nuvens. Na verdade, o que estamos falando é de promover o desenvolvimento humano e a formação do potencial humano é uma demanda urgente da sociedade, sendo esse o nosso compromisso”, sintetiza Maria Dulce.