O vinho que lidera as vendas no Brasil também é o mais lembrado entre os consumidores pernambucanos. Prestes a completar 50 anos de uma história de sucesso, o Quinta do Morgado ocupa, novamente, o primeiro lugar dentre as marcas nacionais que estão na cabeça do consumidor pernambucano, de acordo com pesquisa JC Recall de Marcas 2019. Com um dos sistemas de cultivo mais modernos do país, a inovação dita o crescimento da produção, que é acompanhada com tecnologia de ponta durante todo o ano. A trajetória começou a partir de uma pequena produção familiar, localizada em Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, e hoje é responsável por 87% do vinho brasileiro que é exportado, chegando a países como os Estados Unidos, Haiti, Angola e China.
“Somos o maior exportador de vinho do País, em meio a mais de 300 vinícolas. Estamos em quase 20 países e somos líder de vendas no Paraguai. Trata-se da maior vinícola do Brasil, em termos de representatividade. No último ano, nós fomos quase 50% de todo o vinho engarrafado no Rio Grande do Sul”, ressalta Fabrício Navarro, responsável comercial da marca no Nordeste. Ele explica o sucesso que a empresa gaúcha faz em Pernambuco. “É fruto de um grande investimento que fizemos no Estado, que é estratégico, fica bem posicionado na região. Tanto que escolhemos Pernambuco para fazer a nossa planta de destilados. Um empreendimento que deve ser inaugurado em março de 2020 e está localizado em Vitória de Santo Antão”, revela.
Fabrício acredita que o sucesso do Quinta do Morgado está atrelado à qualidade e ao padrão da bebida oferecida mas, também, ao aumento do interesse dos brasileiros por esse tipo de bebida. “Os consumidores estão aprendendo a apreciar vinho, estão ficando mais exigentes. Por isso é muito gratificante para a gente continuar figurando no JC Recall de Marcas. Cada vez é única e especial. Nós investimos bastante em qualidade, em tecnologia, para poder estar à frente e entregar um produto excelente”, comemora. Toda essa inovação é aplicada do começo ao fim do processo. “No campo, na parreira, no vinhedo. A cada ano, plantamos mais vinhedos. Um exemplo é que investimos numa planta mais robusta, na uva Bordeaux, que é mais encorpada.”
Outro diferencial que faz com que a marca se destaque é o controle de qualidade do produto, seguindo o parâmetro exigido pela indústria alimentícia, com alto padrão de limpeza. “Não é o comum para vinícolas, mas nós investimos nisso. Em um sistema de produção com maior organização, limpeza e alta tecnologia, e que resulta em produtos melhores. Trata-se de um processo muito caro”, explica o Fabrício. “Nós passamos o ano produzindo e armazenamos a bebida em 350 tanques, com capacidade de até 500.000 litros”, explica.
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Para comemorar os 50 anos diante de todo esse sucesso, a marca, inaugura um museu a casa onde o vinho foi produzido pela primeira vez, no Rio Grande do Sul. “Lá também vai funcionar uma loja com os produtos. Tudo foi preservado da forma original, para contar essa história, que começou na garagem de uma casa”, afirma Navarro. O espaço deve ser inaugurado ainda este ano. “Também vamos lançar uma garrafa comemorativa, moderna, apenas para alguns clientes e de forma limitada.”
Apesar de considerar o mercado bastante desafiador, Navarro aposta na popularidade entre os pernambucos para manter o Quinta do Morgado entre os mais lembrados e mais consumidos do Estado. “Se você for no Recife Antigo, vai ver que sempre tem lá, a garrafa do Quinta do Morgado. Tem na praia de Boa Viagem, está presente em todo lugar. É um alcance absurdo. Nós somos muito gratos por termos conseguido chegar a esse patamar e estarmos na memória de quem consome esse tipo de bebida tão peculiar, como é o vinho.”