Ao final da derrota do Palmeiras para o Atlético-MG por 1 a 0, quarta-feira, no Pacaembu, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, a torcida xingou o presidente Paulo Nobre e durante a partida, por diversas vezes, criticou a atuação de alguns jogadores. Só quem se salvou das críticas foi a comissão técnica. Apesar disso, o técnico Ricardo Gareca entende as cobranças e deixa claro que não quer receber tratamento diferente.
"É uma situação difícil para todos. Lamento e vamos sair dela. Estou convencido de que vamos sair. A torcida está enojada com o comando técnico? Está bem. Com a diretoria? Está bem. Com os jogadores? Também. Não podemos nos queixar. Temos que mudar o clima", alertou o treinador.
A cada jogo, Gareca sempre fala que precisa fazer o time melhorar e após cada partida faz uma análise se houve ou não evolução de um jogo para o outro. Diante do Atlético-MG, o treinador aprovou a atuação. "Eu falo que temos de melhorar e estamos melhorando. Ganhamos o último jogo e bem, mas está cansado. Valdivia voltou e se machucou em 15 minutos. Wendel e Tobio se recuperam de lesões e não pode haver continuidade no time, porque sou obrigado a mudar sempre", disse.
Preocupado com a parte física da equipe, o treinador levou a campo um time praticamente reserva para encarar o Atlético-MG. A reapresentação do elenco acontece na manhã desta quinta-feira, na Academia de Futebol. Para o jogo contra o Internacional, sábado, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time não poderá contar com Henrique e Tobio, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.