Ex-candidato à Fifa, Figo diz que vai apoiar secretário-geral da Uefa

"Gianni Infantino conhece o futebol como ninguém. A sua experiência, competência, trabalho árduo e honestidade fazem dele o melhor candidato à presidência da Fifa", disse Figo
Do JC Online
Publicado em 30/10/2015 às 11:48
"Gianni Infantino conhece o futebol como ninguém. A sua experiência, competência, trabalho árduo e honestidade fazem dele o melhor candidato à presidência da Fifa", disse Figo Foto: Foto: divulgação


Ex-candidato à presidência da Fifa, o português Luís Figo disse nesta sexta-feira (30) que vai apoiar Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa (órgão que comanda o futebol europeu), na eleição que definirá o novo mandatário da entidade máxima do futebol.

"Gianni Infantino conhece o futebol como ninguém. A sua experiência, competência, trabalho árduo e honestidade fazem dele o melhor candidato à presidência da Fifa. Traz um novo estilo e uma nova abordagem a um processo que precisa de transparência e de debate de ideias em vez de meros movimentos políticos e ataques pessoais", disse Figo em seu Facebook.

"Conheço-o há alguns anos e, quando apresentei a minha candidatura à presidência da Fifa, tivemos a oportunidade de trocar opiniões. Partilhamos a mesma visão e temos vários projetos e ideias em comum. O Gianni representa uma nova geração de dirigentes do futebol que querem mudar a Fifa, tornando-a numa organização que valorize e coloque o futebol acima de todo o resto", afirmou.

Infantino é um dos sete candidatos que devem concorrer à presidência da entidade. A eleição acontece no dia 26 de fevereiro de 2016. A Uefa lançou Infantino para ter na disputa um nome do continente diante da crise do ex-jogador Michel Platini, que está suspenso até janeiro por causa da investigação de um suspeito pagamento de 2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 4 milhões na época) feito a ele pela Fifa em 2011, a mando de Joseph Blatter.

Somente depois da suspensão é que sua candidatura será aprovada ou não, já que a punição pode ser prorrogada por mais 45 dias, o que sepultaria de vez sua candidatura. Figo chegou a ser candidato na eleição de maio -vencida por Blatter-, mas desistiu dias antes do pleito.

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