Assim como adiantado pela Folha de S.Paulo no último domingo, a P&G confirmou que deixou de ser uma das empresas patrocinadoras da CBF após a "explosão" dos escândalos de corrupção em maio deste ano. Na ocasião, o ex-presidente da entidade máxima do futebol brasileiro José Maria Marin foi preso na Suíça.
A P&G foi a primeira a romper com a entidade após as notícias de esquemas ilícitos. De acordo com a reportagem, a empresa rescindiu o contrato com a CBF em junho, para a exibição da marca Gillette. A parceria durou pouco mais de seis anos. Foi fechada em maio de 2009 visando à Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
Nesta terça-feira (8), a P&G, que inicialmente não quis dar detalhes sobre o fim do acordo, confirmou o motivo da decisão. "A P&G Brasil informa que rescindiu o contrato com a Confederação Brasileira de Futebol e portanto não é mais patrocinadora da Seleção Brasileira desde junho de 2015. A decisão se baseia em cláusula do contrato que prevê a rescisão caso haja algum fato que possa oferecer riscos à preservação da imagem da companhia", disse empresa em comunicado.