Pernambucana Bárbara Micheline vai ser a goleira titular da seleção na Olimpíada

Aos 28 anos e prestes a disputar a terceira Olimpíada na carreira, a goleira Bárbara tem motivo de sobra para estar feliz. Natural de Recife, capital pernambucana, a experiente arqueira se mantém como a primeira e única jogadora do Estado a disputar o maior evento poliesportivo do mundo pela seleção brasileira. Diante da representatividade, a camisa 1 do Brasil busca alavancar a modalidade também em Pernambuco.

A poucos dias da estreia nas Olimpíadas, a goleira credita a oportunidade ao apoio que recebeu dos conterrâneos e de sua família quando era mais jovem. 

"Nunca imaginei em jogar pela Seleção quando eu era mais nova. Sou muito grata a tudo que aconteceu na minha vida, principalmente a Pernambuco. Acredito que se não fossem pelos pernambucanos me dando força, e meus familiares, eu não teria chegado aqui. Então fico muito feliz. Ajuda a dar visibilidade tanto para Pernambuco, quanto para a modalidade" afirmou.

Em 2008, Bárbara começou os Jogos Olímpicos como reserva e saiu de lá com a medalha de prata e a titularidade. Na Olimpíada seguinte, acompanhou a trajetória brasileira como opção no banco. Para a Rio 2016, a goleira reconquistou a posição com muita dedicação nos treinamentos e quer provar em campo o trabalho desenvolvido.

"Essa, sim, está sendo a minha Olimpíada. Eu quero tentar fazer de tudo, quero chegar muito bem. Não quero deixar dúvidas, quero ter certeza de tudo que eu puder fazer ali dentro de campo por essa medalha de ouro", destacou a pernambucana.

Sobre o futuro na seleção e a chance que terá nos Jogos, Bárbara só pensa em trabalho. Como a goleira já provou, dedicação é o caminho.

"Só tenho 28 anos, quero jogar muito ainda pela seleção. Quero tentar fazer história, fazer um bom trabalho e atuar bem até porque é a primeira vez que estarei como titular da seleção Principal em uma competição desse tamanho.

A estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos acontece nesta quarta-feira (3) contra a China, às 16h, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.