Presidente da Conmebol: Libertadores terá final única em campo neutro

Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou que ''a justiça esportiva exige final única em campo neutro''
Estadão Conteúdo
Publicado em 27/09/2016 às 20:53
Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou que ''a justiça esportiva exige final única em campo neutro'' Foto: Foto: Conmebol


Após uma reunião para definição do novo formato da Libertadores a partir do ano que vem, a Conmebol decidiu na tarde desta terça-feira mais uma novidade para o torneio. De 2017 em diante, a principal competição de clubes da América do Sul terá sua final disputada em partida única e campo neutro.

Um pouco mais cedo, a entidade já havia definido a ampliação da competição, que passará de 27 para 42 semanas e será disputada de fevereiro a novembro. Com a nova mudança, a Libertadores fica ainda mais próxima do formato adotado pela Uefa na Liga dos Campeões e na Liga Europa, também disputadas ao longo de todo a temporada e definida em jogo único com sede pré-selecionada.

De acordo com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, a decisão pela mudança do formato da final se deu para tornar a disputa mais equilibrada. "Analisando as estatísticas das finais da Libertadores, o mandante do segundo jogo ganhou em 70% das vezes. A justiça esportiva exige final única em campo neutro", escreveu em sua página no Twitter.

Horas depois de defender o novo formato, Domínguez confirmou a implementação desta regra e deu um novo motivo para ela ser adotada: "Além da justiça esportiva, a final única da Copa Libertadores busca que o futebol seja uma força integradora da América do Sul".

 

Esta será a primeira vez desde que foi criada que a Libertadores terá sua final disputada em jogo único. Ainda não está certo como ocorrerá a escolha das sedes nem qual cidade receberá a decisão em 2017.

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