O rodízio de capitães imposto por Tite desde que assumiu o comando da seleção brasileira fará a braçadeira ser usada por um novo jogador nesta terça-feira, contra o Paraguai. Ela será vestida pelo atacante Neymar, algo inédito desde que o treinador está à frente da equipe.
Neymar ainda não havia recebido a honraria da comissão técnica nos sete jogos em que Tite dirigiu a seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 - a equipe também disputou um amistoso, em janeiro, contra a Colômbia, mas apenas com jogadores que atuam no futebol nacional.
A situação, aliás, é bem diferente da que ocorria na seleção quando ela era dirigida por Dunga. Na última passagem do capitão do tetracampeonato pelo comando do Brasil, a braçadeira era utilizada exatamente pelo craque do Barcelona, como ele definiu logo no seu retorno à equipe.
Além disso, Neymar foi o capitão da seleção olímpica na conquista da medalha de ouro nos Jogos do Rio, em 2016 - após a conquista, no Maracanã, ele declarou que estava abrindo mão da braçadeira na seleção. Agora, voltará a utilizá-la, e logo no jogo em que o Brasil poderá assegurar a classificação antecipada para o Mundial da Rússia.
Em boa fase, Neymar marcou um golaço no último compromisso da seleção, o triunfo por 4 a 1 sobre o Uruguai, na última quinta-feira, pelas Eliminatórias, em Montevidéu. Naquela oportunidade, no Estádio Centenário, a braçadeira de capitão do Brasil ficou com o zagueiro Miranda.