O Grêmio é o novo dono da América. Ontem, o tricolor gaúcho fez pouco da torcida argentina no estádio La Fortaleza, venceu o Lanús por 2x1 na decisão da Copa Libertadores e garantiu o terceiro título da competição internacional (os outros foram em 1983 e 1995). Os gremistas já haviam vencido a ida, em Porto Alegre, por 1x0, e só precisavam do empate para garantirem a taça.
Com o êxito do Grêmio, o placar de finais entre brasileiros e argentinos em Libertadores foi para nove a sete ainda a favor dos platinos, que também seguem com a vantagem de conquistas na maior competição da América do Sul, 24 títulos contra 18 dos brasileiros.
A conquista também é simbólica para o técnico Renato Gaúcho, que se torna o primeiro brasileiro a vencer a Libertadores como jogador e técnico. Como atleta, ele ganhou em 83, com o mesmo Grêmio.
Mesmo jogando fora de casa, em poucos momento os gremistas se sentiram ameaçados pelo Lanús. Como se jogasse em Porto Alegre, o time do técnico Renato Gaúcho adiantou a marcação e ditou o ritmo da partida desde o primeiro minuto. Do outro lado, os argentinos sentiram a pressão e foram cedendo espaços aos poucos. Coube somente ao Grêmio aproveitar as oportunidades criadas. Não conseguiu mandar todas para as redes, mas fez o suficiente para calar a torcida argentina presente no estádio. Os gols dos visitantes foram marcados por Fernandinho e Luan, sendo esse um golaço.
Nem mesmo a pressão do Lanús no segundo tempo e o gol marcado na etapa final assustou o Grêmio. Trouxe apenas um pouco de pimenta na conquista dos brasileiros. Se no primeiro tempo, o Grêmio se destacou pelo volume de jogo e pelo aspecto ofensivo, no segundo coube à defesa se destacar com uma boa marcação, que praticamente anulou as principais jogadas do Lanús.
Para dizer que não houve emoção na final da Libertadores, o torcedor gremista ficou um pouco tenso nos minutos finais após a expulsão de Ramiro. Ainda assim, não foi o suficiente para os argentinos.