Miranda se emociona com gol salvador e afirma: 'Tenho muito a mostrar na seleção'

Aos 34 anos, Miranda minimizou idade avançada no novo ciclo da seleção brasileira
Estadão Conteúdo
Publicado em 16/10/2018 às 19:39
Aos 34 anos, Miranda minimizou idade avançada no novo ciclo da seleção brasileira Foto: Foto: Lucas Figueiredo/CBF


Mesmo sem uma grande atuação, o Brasil derrotou a Argentina em amistoso realizado nesta terça-feira, em Jeddah, na Arábia Saudita. Os rivais empatavam sem gols até os acréscimos do segundo tempo, quando Miranda marcou de cabeça o gol que definiu o triunfo por 1 a 0.

"Feliz por poder ajudar os companheiros. Fazer gol é sempre gratificante e emocionante. Esse é um gol para todos que sempre acreditaram em mim. Minha família, companheiros...", declarou à TV Globo o jogador, que, mesmo aos 34 anos, emendou: "Tenho muito a mostrar na seleção ainda".

Miranda também se emocionou ao dedicar o gol a sua esposa. "Hoje, faz 16 anos que conheci a minha esposa. Fazer gol é muito difícil e esse é para a Jacqueline e os meus filhos Lucas e João Vitor. Amanhã, estarei com eles para comemorar", comentou, com a voz embargada.

Se Miranda foi o herói da vitória, o grande destaque brasileiro na partida talvez tenha sido Arthur. O volante do Barcelona voltou a aparecer bem na marcação e na saída de bola do Brasil e celebrou a boa atuação em um clássico deste tamanho.

"Quanto mais se joga jogos difíceis, decisivos, mais rápido se matura. Foi importante a confiança da comissão, do Tite, me deram muita segurança. Feliz pelo desempenho individual e coletivo", avaliou. "Todo jogador gosta de grandes jogos. É o clássico máximo, sonhava em jogar desde criança. Foi meu primeiro Brasil x Argentina como profissional, então não tinha como ser melhor."

Arthur só minimizou as condições climáticas, apontadas por alguns jogadores, como Filipe Luís, como determinante para o desempenho decepcionante da seleção. "Estava calor para os dois lados, não podemos usar isso ou o estado do campo como desculpa. Temos que exaltar a Argentina, que tem jogadores qualificados. Tentamos por 90 minutos e fomos recompensados", apontou.

O volante também não poupou elogios ao seu companheiro de meio de campo, Casemiro. "Jogar ao lado de craque é fácil. O Casemiro é craque, já consolidado na seleção, com confiança da comissão. Eu estou começando agora, com pés no chão e buscando meu espaço".

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