O Clássico das Emoções de sábado pela Série C do Campeonato Brasileiro irá acontecer com mais da metade dos times diferentes em relação ao último embate entre Santa Cruz e Náutico, em 17 de março. Na ocasião, o duelo nos Aflitos encerrou a primeira fase do Estadual e acabou empatado por 0x0. Foi o terceiro placar igual entre os rivais, que antes se encontraram no Nordestão e na Copa do Brasil.
Além da mudança nos times, o confronto que ocorreu há três meses mostra a alteração no comando e na filosofia da Cobra Coral e Timbu. Antes dirigidos por Leston Júnior e Márcio Goiano, os clubes estão sob as tutelas de Milton Mendes e Gilmar Dal Pozzo, respectivamente.
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No Arruda, o atual técnico chegou com status de salvador da pátria na luta pelo retorno à Série B após Leston deixar o cargo com a equipe na lanterna da Terceirona e sem nenhuma vitória. Em relação ao time, as alterações refletem a metodologia de montagem do elenco. A estratégia foi priorizar o Campeonato Brasileiro. Depois de começar o ano com o elenco enxuto, os corais contrataram nove atletas visando o principal objetivo do ano.
Desses, cinco estão entre os titulares. São eles: o zagueiro William Alves, o lateral-esquerdo Carlos Renato, que é dúvida para o clássico por conta de uma entorse no tornozelo, o meia Everton e os atacantes Dudu e Misael.
O lateral-direito Marcos Martins e os volantes Charles e Allan Dias não entraram em campo por questões circunstanciais. Os titulares que seguem do último clássico são o goleiro Anderson, o zagueiro João Victor – se firmou após a lesão de Danny Morais – e o atacante Pipico.
TIMBU
No Náutico, o novo treinador chegou para substituir alguém que estava na função há mais de um ano. Dentro de campo, foi a defesa que sofreu mais mudanças. Com Bruno lesionado, Jefferson herdou a vaga. Na zaga, Suéliton saiu e entrou Fernando Lombardi. Josa, que atuou improvisado na lateral esquerda, voltou à posição de origem, colocando Jiménez no banco e abrindo vaga para Wilian Simões.
No ataque, Neto Pessoa, contratado durante a Série C, entrou no posto de Robinho, vendido ao Bragantino. Sem Odilávio, se recuperando de astroscopia no joelho, Wallace Pernambucano ficou de vez com a camisa 9.