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Opinião: Flamengo mostra que modelo europeu pode ser usado no Brasil

Time carioca é o virtual campeão brasileiro e finalista da Libertadores

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 15/11/2019 às 11:18
MAURO PIMENTEL/AFP
Bruno Henrique é um dos principais jogadores do Brasil - FOTO: MAURO PIMENTEL/AFP
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Virtual campeão brasileiro, o Flamengo vem mostrando que o modelo europeu de intensidade pode ser utilizado por aqui. Mesmo com o clima longe de ser ameno, ao contrário do Velho Mundo. Mas por que o futebol por aqui é bem mais cadenciado? A questão física pode explicar. Mais que a tática.

Lateral do rubro-negro e da seleção, Filipe Luís diz que o jogador aqui corre em média dois quilômetros a menos por jogo, em relação à Europa, onde atuou por quase uma década. Além da condição climática (mais quente e úmido), pesa a falta de preparação. Quem vem da base, verdade. Mas pesa, essencialmente, em algo anterior aos primeiros passos em campo: a educação.

SALVAÇÃO

O jogador brasileiro cresce achando que o futebol é a salvação de toda família. Visando ganhar dinheiro, carros, casas. Mais que títulos. Com direito, claro, a usufruir tudo que o esporte dá. Como noitadas, mulheres. Se esquecendo que também tira. Como a questão física.

Verdade que europeus também se esbaldam. Mas não tanto quanto aqui. Consciência refletida em piques mais rápidos, em maior resistência. Consequentemente, em mais intensidade. Deixando o jogo mais veloz, mais compacto.

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