Entre sócios e torcedores, mais de 200 pessoas participaram do Fórum Aberto do Náutico, realizado na noite de terça-feira (12), na sede social do clube, na Avenida Rosa e Silva. E o consenso entre os presentes foi que o time de futebol tem que voltar a jogar no Eládio de Barros Carvalho. O objetivo do encontro era discutir a reforma do estádio. Dividido em dois blocos, o fórum teve em seu primeiro momento uma apresentação sobre as arenas multiuso. Em seguida, um debate sobre o retorno aos Aflitos. Um orçamento para que isso aconteça ainda está em processo de conclusão.
A primeira parte ficou a cargo do arquiteto Múcio Jucá, autor do projeto da última reforma no estádio vermelho e branco, no final da década de 1990. Depois de falar sobre as arenas, incluindo aí a Arena Pernambuco e seus problemas, Jucá apresentou um trabalho próprio para a criação de uma praça de esportes para o Náutico com estádio (arena) com shopping, bares e restaurantes.
Na hora de falar sobre o retorno ao estádio, o presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura, fez um retrospecto de todas as ações do CD desde o anúncio de que p Governo do Estado terminaria a parceria com o Consórcio que administra a Arena.
“Nossa intenção era conversar diretamente com os sócios e torcedores, fazer com que eles participassem desse episódio tão significativo para o Náutico que é a volta para casa. Não apenas informá-los sobre como o processo está ocorrendo, mas também agregar as opiniões e sugestões sobre que tipo de reforma devemos fazer, e como arrecadar a verba necessária para a obra”, disse Ventura.
Os torcedores também tiveram espaço para explanar suas ideias. O conselheiro e ex-diretor de futebol Diógenes Braga propôs um abaixo-assinado de sócios para exigir que o Conselho convoque uma assembleia geral (quando todo corpo associado é convocado para deliberar) para acelerar o processo de retorno aos Aflitos.
Também foram apresentadas sugestões para arrecadar fundos que possam tocar a obra, como abrir os Aflitos para realização de shows, venda antecipada de cadeiras, financiamento a partir de parcerias e campanhas de marketing com o torcedor.
O diretor de patrimônio do clube, Stênio Cuentro, detalhou as propostas apresentadas. “Eles apresentaram três sugestões para o Náutico voltar a jogar: construir uma arena no centro de treinamento da gente; a outra era fazer a reforma com requalificação. A terceira era demolir os Aflitos e fazer um novo. A que o pessoal deu mais atenção é a reforma, que é o que o executivo está fazendo e o conselho estimou R$ 6,5 milhões para a reforma.”