Após os incidentes ocorridos na Arena de Pernambuco, no jogo entre Náutico x Oeste, a Arena de Pernambuco divulgou uma nota nesta terça (29) esclarecendo a situação. Segundo a assessoria de imprensa do estádio, o clube deve arcar com as questões financeiras depois da depredação de algumas áreas da Arena.
São Lourenço da Mata, 29 de novembro de 2016 – No último dia 26 de novembro, durante o segundo tempo da partida entre Náutico e Oeste-SP, pela Série B do Campeonato Brasileiro, indivíduos depredaram patrimônio público, quebrando cadeiras e outros equipamentos da Arena de Pernambuco. Após um inventário realizado nas dependências do equipamento, constatou-se a quebra de: cinco (5) tampas de vaso sanitário e 40 cadeiras, entre outros pequenos acabamentos.
A Arena de Pernambuco informa que os custos da depredação ainda estão sendo contabilizados, em virtude da variedade do material que foi inutilizado. Os custos dos consertos serão repassados para o Clube Náutico Capibaribe, que arcará com os gastos. A Arena informa também que em momento algum subjugou o tamanho da partida, estando ciente da importância da mesma para os clubes Oeste-SP, que tentava escapar do rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro; como para o Clube Náutico Capibaribe, que tentava a classificação para a primeira divisão.
Para a partida, foram deslocados 82 agentes de segurança privada e 475 agentes públicos, envolvendo Batalhão de Choque, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Guarda Municipal. Para se ter uma ideia, a partida entre Náutico x Londrina, dia 30 de agosto, contou com 58 agentes de segurança privada e 343 agentes públicos. No incidente, foram autuados sete indivíduos por invasão de campo, desacato, resistência e desobediência.
Vale salientar também que, em virtude da quantidade de seguranças deslocadas para a partida, não ocorreram problemas mais graves no tocante à segurança dos presentes. Reafirmamos nosso compromisso com a segurança de todos os envolvidos, bem como pela preservação do empreendimento, que é público, propriedade de todos os pernambucanos.
A Arena de Pernambuco realiza um trabalho preventivo criterioso para evitar que tais transtornos ocorram em suas dependências. O equipamento possui 270 câmeras, que estão em constante monitoramento das pessoas e grupos, para que sejam identificados indícios de qualquer tumulto em meio ao público. Estas câmeras foram fundamentais para a identificação dos indivíduos através do Centro de Controle Operacional (CCO) da Arena, de onde ocorre o monitoramento de todo o estádio.
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Arena de Pernambuco.