O aproveitamento ofensivo do Náutico na Série B é simplesmente desastroso. A equipe alvirrubra só marcou apenas 15 gols na competição. Desde que a Segundona passou a ser disputada no formado de pontos corridos, em 2006, essa é a segunda pior marca de um time nas 22 primeiras rodadas disputadas. O Timbu só fica à frente do Sampaio Corrêa, que em 2016, nessa mesma quantidade de partidas jogadas, só tinha marcado 13 gols – a equipe maranhense acabou sendo rebaixada para a Terceira Divisão.
A dificuldade de os alvirrubros superarem a zaga adversária é tão grande que, desses 22 jogos que o Náutico entrou em campo, saiu com o placar em branco em 10 deles. “A gente vem treinando bastante finalização. A rapaziada está caprichando muito. Agora temos de fazer o mesmo nas partidas. É procurar fazer o que Roberto (Fernandes) está pedindo que a gente tem tudo para fazer um bom jogo diante do Brasil-RS e conseguir uma arrancada”, comentou William.
O centroavante, de 34 anos, por sinal, foi contratado para resolver esse problema de gols do Timbu. Em sua única partida vestindo a camisa alvirrubra, deixou a sua marca diante do Figueirense. Mas, como chegou ao clube acima do peso e sem ritmo de jogo, acabou ficando de fora do confronto contra o Ceará para se recondicionar fisicamente.
De sua estreia diante dos catarinenses até o jogo com o Brasil de Pelotas, William completará três semanas de treinamentos, tempo suficiente para apresentar melhor rendimento já na próxima rodada. “Eu não queria ter ficado de fora (diante do Ceará) porque era um planejamento de pegar mais ritmo de jogo. Esse ano demorei para acertar com uma equipe e acabei perdendo a pré-temporada. Por isso estou tendo de correr atrás”, comentou o centroavante.