Atualizado às 14h31
Cinco tópicos separam o Náutico da sua volta pra casa. A pouco mais de um mês da reabertura do estádios, o Timbu começa a finalizar a primeira parta das obras nos Aflitos. Videomonitoramento, drenagem do campo, últimas cadeiras, parte elétrica e laudos separam o clube do retorno ao caldeirão, que ainda continuará em reforma durante a temporada 2019, mas receberá jogos normalmente no período.
Um dos setores mais caros da reta final da obra, a instalação de câmeras será finalizada até o início de dezembro. “Já está orçado (cerca de R$ 90 mil) na empresa e com prazo de execução em torno de 20 a 25 dias. Estava faltando o recurso, mas foi equalizado e a ideia é que isso esteja começando nesta semana”, afirmou Luiz Felipe Figueirêdo, presidente da comissão da reforma.
O tópico mais complicado entre todos é o da rede elétrica. “Tudo estava comprometido ou mal estruturado. Só tínhamos uma subestação de energia nos Aflitos, da década de 80. Agora temos duas. Não é só financeiro, mas de volume de trabalho também. Estamos tentando tirar cada vez mais as gambiarras e embutir tudo. Isso dá aspecto de limpeza e segurança pro torcedor”, disse.
Essenciais para a volta, faltam 156 cadeiras para se completar as 3,2 mil do setor social. Além delas, mais de 50 para o banco de reservas das duas equipes e da área da FPF, sendo essas mais esportivas e de couro. Tudo isso chega em até duas semanas. Em fase de conclusão, o serviço de drenagem para escoamento da água pluvial para a rede da Compesa está na reta final.
A última parte não depende só do Timbu, mas também da Confederação Brasileira de Futebol e de órgãos públicos: os laudos que liberam o estádio para receber os jogos.
“Quem define essa liberação é a FPF, a partir do Estatuto do Torcedor. Para atingir isso, tem que obter quatro licenças: CREA-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco), Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Já estamos em contato com todos. Mas não estamos sendo levianos de achar que o estádio está pronto e que já podem fazer visita formal sem antes ter conversas. Tudo que fizemos no estádio foi com base no que essas autoridades exigiam”, finalizou.