Gena será homenageado durante reabertura dos Aflitos, revela vice do Náutico

Diógenes Braga ainda comentou a importância que o ex- jogador tem para o Náutico e para todo o futebol pernambucano
Fernando Castro
Publicado em 13/11/2018 às 14:03
Foto: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


O ídolo Gena, hexacampeão pernambucano pelo Náutico (1963-1968), que faleceu na noite desta segunda-feira (12), receberá uma homenagem durante a reabertura do estádio dos Aflitos, no dia 16 de dezembro. De acordo com o vice-presidente alvirrubro, Diógenes Braga, a diretoria do clube ainda vai se reunir para debater e definir o formato da homenagem.

''O retorno aos Aflitos vai passar por todo tipo de rememoração de todos os grandes personagens dos Aflitos. Gena foi um dos maiores personagens dos Aflitos, então ele já seria homenageado e com a partida dele agora, isso se consolida mais ainda, a gente não tem nada oficial ainda, até porque o falecimento dele ocorreu ontem a noite, não houve tempo sequer da gente reunir e debater, mas sem dúvidas é uma pessoa muito querida pelo clube, muito querida por todos, não só como desportista'', comentou Diógenes.

HISTÓRIAS DO PAI

Alvirrubro desde criança, Diógenes Braga não viu o Náutico ser hexacampeão pernambucano, mas cresceu ouvindo histórias do seu pai sobre o grande feito do Timbu. De acordo com o vice-presidente alvirrubro, o lateral direito Gena era um dos mais citados por seu pai, pela qualidade técnica como jogador e pela grande pessoa.

''Meu pai sempre falou que Gena foi o jogador de defesa mais técnico que ele já viu, meu pai entende muito de futebol, é um apaixonado por futebol, herdei dele minha paixão, é muito comum a gente conversar. Meu pai narrava um drible dele. Depois de uma bate-rebate na área, a bola caiu no pé dele e o ataque do Sport estava inteiro dentro da área do Náutico. Ele fez o gesto de tocar a bola para a área e tirou com a outra perna. O ataque inteiro do Sport se jogou para antecipar e ele saiu pela lateral com o ataque do Sport todo no chão'', disse.

CHATEAÇÃO

Durante o velório, o irmão de Gena revelou que um dos últimos pedidos do ex- jogador foi o desejo de não ser velado na sede do Náutico. De acordo com o irmão Geová, a mágoa que Gena tinha com o Náutico se deu depois que ele foi demitido do clube, junto com Lourival Silva, ex- jogador alvirrubro.

''O Náutico deve muito Gena. O que eu posso falar é que tudo que tiver ao alcance do clube de render todas as homenagens que ele merece e retribuir um pouquinho do que ele fez pelo clube, o clube vai fazer'', finalizou Diógenes.

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