Náutico: Ex-volante do Paysandu fala da força do adversário em casa

Jhonnatan é natural de Belém e destacou a força que a torcida do Papão tem em jogos no Pará
Klisman Gama
Publicado em 27/08/2019 às 7:56
Jhonnatan é natural de Belém e destacou a força que a torcida do Papão tem em jogos no Pará Foto: Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem


No Náutico, vários jogadores, além do próprio técnico Gilmar Dal Pozzo, já vestiram a camisa do Paysandu nos últimos anos. Sendo que um deles possui uma relação mais forte com o clube paraense. O volante Jhonnatan é natural de Belém e jogou nos dois grandes clubes da cidade. Esteve no Papão por três temporadas, onde teve destaque principalmente em 2015 e 2016. Ele sabe da força que o Bicolor possui em seus domínios.

“Minha base foi no Remo, cheguei lá com 15 anos e joguei lá até os 23. Depois fui para o Paysandu e atravessei a avenida, como dizem lá. Passei três anos no Paysandu, tive um bom momento lá em 2015 e 2016 e sei como o torcedor reage nesse momento. O torcedor compra a ideia e vai ao estádio, vai a treino. Em treino de véspera de jogo, eles normalmente abrem o portão para o torcedor ir e o jogador sentir que a torcida está com eles. Acredito que vai ser dessa forma. Assim como o objetivo deles é o acesso, o nosso também é”, comentou o atleta.

Além de Jhonnatan, o zagueiro Fernando Lombardi, o lateral-esquerdo Wilian Simões, o volante Danilo Pires, o atacante Rafael Oliveira e o técnico Dal Pozzo são os nomes do atual elenco do Náutico que já vestiram a camisa do Papão. Porém, por já terem passado em uma situação diferente da vivida pelo clube paraense, hoje na Série C, não tem muito a acrescentar sobre as peças que hoje jogam por lá. Por outro lado, sabem a dificuldade será grande pelo extracampo.

“Acho que quem jogou lá, mais recentemente, foi o Danilo Pires no ano passado. Mas com o rebaixamento do Paysandu para a Série C, mudou bastante. O que a gente pode passar de informação é um time que a torcida vai a campo apoiar e nós sabemos que não vai ser fácil. Tanto se o jogo for na Curuzu ou Mangueirão, não vai ser um jogo fácil e acredito que não tem muitas informações do nosso tempo. Eu cheguei a jogar com o Wilian Simões, Lombardi, trabalhei com o Dal Pozzo, e sabemos que a cidade respira futebol e abraça o time nesse momento. Então temos que estar focados, fazer o nosso trabalho e chegar bem em Belém”, concluiu Jhonnatan.

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