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Meia do Náutico relembra momento ruim antes de recobrar foco

Jean Carlos revelou dificuldades nos últimos três anos, por causa de festas e bebida

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 18/09/2019 às 20:43
Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem
Jean Carlos revelou dificuldades nos últimos três anos, por causa de festas e bebida - FOTO: Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem
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O futebol tem o pode dar aos jogadores, ou pelo menos alguns, uma vida mais confortável. Às vezes, até, mais glamourosa. Uma vida que, para o meia alvirrubro Jean Carlos, "as pessoas querem viver". E foi justamente isso que atrapalhou o desenvolvimento do jogador, que se viu perdendo o foco no campo e voltando suas atenções para bebidas e festas. Algo que mudou nos últimos sete meses.

"Não tem que esconder de ninguém. Era bebida, era noite, era tudo. Graças a Deus, depois que eu casei as coisas começaram a mudar. A gente quando está nessa vida, acha que não tem problema, você pode sair um dia antes, no outro dia você treina. Mas você vê isso depois. Eu tive uns três anos que não estava bem, não conseguia jogar", relatou o jogador do Náutico.

A mudança passou por uma conversão. A religião afastou o meia das coisas que tiravam seu foco do trabalho. Há sete meses, Jean Carlos observou sua vida começar a mudar, colhendo os frutos de uma vida mais regrada. E no Náutico, ele vê o futebol que tinha desde os 16 anos voltar a ser destaque na sua torina.

"Estou muito feliz. Falei para a minha esposa que estou de volta para o futebol, focado somente nisso. Isso, graças a Deus, está dando certo. Tive uma conquista com o acesso, que não tinha ainda na minha carreira. E quero mais. É um título nacional. Poucas pessoas e poucos clubes têm aqui no Brasil. A gente vai buscar de todas as formas, todas as maneiras, pode ter certeza", prometeu.

Foram três anos que se transformaram em um momento ruim. No Timbu desde o mês de julho, Jean Carlos agora se sente tranquilo e consegue colocar a cabeça só no futebol. O meia e a esposa também estão bem adaptados ao Recife. O dia a dia no clube é outro ponto que o deixa com mais vontade de permanecer em terras pernambucanas.

"Nos adaptamos bem à cidade, morando bem, perto da praia. O clube, as pessoas do clube, a gente tem vontade de treinar. Mesmo às vezes cansado, tem vontade de estar dentro do clube com o pessoal do clube. Isso nos dá alegria de ir para casa e voltar a trabalhar. Não é só a cidade, que acolheu bastante. Mas também é legal. Nós gostamos de sair para jantar", completou o meia.

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