Campeonato Pernambucano de futebol americano deve sair do papel

Na manhã do próximo domingo (29), os presidentes dos seis clubes vão se reunir no estádio dos Aflitos para discutir os últimos detalhes da competição
Haim Ferreira
Publicado em 28/03/2015 às 8:00
Na manhã do próximo domingo (29), os presidentes dos seis clubes vão se reunir no estádio dos Aflitos para discutir os últimos detalhes da competição Foto: Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Atualmente com a consolidação de seis times em Pernambuco - Recife Mariners, Recife Pirates, Recife Horses, Olinda Sharks, Arcoverde Templários e Caruaru Wolves -, uma ideia que há pouco tempo era apenas um sonho distante, agora, está mais próxima do que se imagina de se tornar realidade: a criação do Campeonato Pernambucano de Futebol Americano.

A exemplo do que ocorreu nos grandes centros da modalidade no Brasil, como Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro, o surgimento de um torneio estadual é tido como o primeiro passo para o desenvolvimento do esporte da bola oval.

A equipe mais antiga e bem sucedida da cidade, o Recife Mariners, atual vice-campeão regional, será o responsável pela organização da competição. A princípio, o time não deve participar da primeira edição do certame, assim como o Recife Pirates, já que ambas as equipes estarão se preparando para a Superliga Nordeste, que começará no fim do mês de junho.

Segundo o presidente do Mariners, Julio Adeodato, principal incentivador do projeto, o objetivo é promover o intercâmbio entre as equipes recém-criadas tanto no interior (Arcoverde Templários e Caruaru Wolves) quanto na Região Metropolitana (Recife Horses e Olinda Sharks), a fim de consolidar o futebol americano no Estado.

“Muitos times já surgiram, mas acabaram não vingando e desapareceram. A viabilização de um estadual não só motivará essas novas equipes que estão aparecendo agora, como também vai ajudar a desenvolver a modalidade”, disse, entusiasmado.

Na manhã do próximo domingo (29), os presidentes dos seis clubes vão se reunir no estádio dos Aflitos para discutir os últimos pontos da iniciativa. Serão debatidos detalhes como o formato do campeonato, o número de jogadores, além da definição dos locais que receberão as partidas.

“Precisamos saber em qual nível de evolução essas equipes estão. Não é simplesmente querer jogar um campeonato. É preciso ter todo um suporte por trás. Isso vai dos equipamentos que os atletas dispõem até o local onde as equipes pretendem mandar os seus jogos”, complementou Júlio Adeodato.

Se tudo der certo, a expectativa é que a tabela do inédito Campeonato Pernambucano seja divulgada já na próxima quarta-feira (1).

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