Com a data do julgamento da pernambucana Etiene Medeiros no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda indefinida pelo uso da substância proibida fenoterol, a defesa da atleta ganhou uma nova “arma” para tentar garantir a sua presença nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. Após o descredenciamento provisório do laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) pela Agência Mundial Antidoping (Wada) na última sexta-feira, o advogado contratado pela atleta, Marcelo Franklin, sinalizou que vai pedir a anulação do processo.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o motivo da punição ao LBCD seria a descoberta de resultados falsos positivos (quando a amostra A do exame de um atleta dá positivo, e a B, negativo) por erros técnicos. “Eu quero verificar qual foi o período em que essa não conformidade foi verificada. Dependendo do período, eu vou entrar com pedido de impugnação dos resultados do laboratório para todos os meus casos”, afirmou o advogado Marcelo Franklin ao site globoesporte.com.
À frente do caso de Etiene Medeiros, Marcelo Franklin conseguiu que a velocista Ana Cláudia Lemos, também pega no antidoping, recebesse apenas uma advertência e a jogadora de vôlei de praia Maria Elisa fosse absolvida. Etiene foi flagrada em um exame feito no dia 8 de maio, fora do período de competições, pelo uso de fenoterol. Segundo a atleta, a substância compõe o remédio que ela usa para tratar asma.