Enquanto a ginástica rítmica experimenta um crescimento no País, após a boa apresentação do Brasil na Rio-2016, em Pernambuco, a modalidade apenas subsiste. Vive do trabalho de técnicos e do apoio irrestrito dos pais das atletas. Ainda assim, alguns talentos, como a campeã nacional Camila Riff, são formados.
De acordo com a presidente da Federação Pernambucana de Ginástica, Fátima Coelho, o grande problema para o crescimento da modalidade no Estado é a falta de estrutura para o trabalho em alto rendimento. “Pernambuco é o único Estado do Nordeste que não tem um local específico para o treinamento de ginástica. Até João Pessoa já tem. O governo e a prefeitura precisam viabilizar isso. Nós não temos nada. Temos, sim, técnicos capacitados e atletas com talento”, desabafou.
Em nota, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco apontou as soluções para o problema. “Está prevista a construção de um espaço para a ginástica no projeto de reforma do Santos Dumont, que deve ter ordem de serviço estabelecida em abril. Outra possibilidade é através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Entre mais de 70 projetos no edital de 2016/2017, nenhum foi apresentado pela federação da respectiva modalidade.”