O lutador brasileiro de MMA Vitor Belfort e família vivem um drama pessoal há 13 anos. Na última terça-feira (5), a dor do atleta ficou mais uma vez exposta quando ele escreveu e publicou, nas redes sociais, uma carta aberta à irmã Priscila Vieira Belfort. Ela desapareceu em 2004, quando saiu do trabalho para almoçar, no Centro do Rio de Janeiro, e nunca mais foi vista. O texto do lutador foi para felicitar a irmã pelo aniversário de 43 anos. Quando sumiu, Priscila tinha 29.
Três anos depois do sumiço da ex-funcionária pública e universitária, uma mulher, identificada como Elaine Paiva da Silva, entregou-se à polícia porque estaria sendo ameaçada de morte por traficantes também envolvidos no sequestro e morte de Priscila. De acordo com Elaine, a irmã de Vitor Belfort passou três meses em cativeiro e mudou de lugar quatro vezes antes de ser assassinada a tiros, esquartejada e queimada.
A causa dos supostos rapto e morte de Priscila seria uma dívida dela e do então namorado Luiz Cláudio Corrêa Fortes, filho do ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB), de R$ 9 mil com o tráfico de drogas. A versão é repudiada pela família, já que nenhum resgate foi pedido. A mãe de Priscila e Vitor, Maria Jovita Vieira, não acredita no envolvimento da filha com drogas. Também pede investigações mais aprofundadas sobre Luiz Cláudio.
Sem qualquer evidência do corpo de Priscila, a família segue com esperanças de encontrá-la com vida. "Espero que na Eternidade do DEUS de toda criação. Vcs possam ter acesso às mensagens de AMOR. Aliás, nosso pai já havia dito que o amor é maior que tudo. E é com esse amor que venho te parabenizar no seu aniversário. Prometo que de alguma forma irei celebrar esse dia como se vc estivesse ao meu lado", ecreveu Belfort em parte da carta.