Pernambuco vai receber Campeonato Brasileiro de Judô Região 1

Evento vai ter a organização da Liga Pernambucana Judô (LIPEJU)
JC Online
Publicado em 10/12/2017 às 10:37
Foto: LIPEJU/Divulgação


Despedindo-se de 2017, em termos de competições, com o 17º Campeonato Brasileiro das Ligas de Judô, realizado no fim de novembro, na Arena de Pernambuco, a Liga Pernambucana da modalidade (LIPEJU) vive a expectativa de receber outro grande evento no próximo ano. Trata-se do Campeonato Brasileiro Região 1 (referente ao Nordeste). O torneio acontece em junho de 2018, no Recife, sem data e local definidos. Esses detalhes, assim como tudo que se refere ao calendário estadual de competições, serão estabelecidos em janeiro, durante a assembleia geral da LIPEJU.

Assim como foi o Nacional, a expectativa da Liga é que o evento seja um grande sucesso. De acordo com o diretor da entidade Erivaldo Moraes, a LIPEJU tem o maior número de atletas filiados da Região. Ao todo, são 1.200 judocas, de várias partes do Estado. “A Liga Pernambucana de Judô é uma das mais fortes do Brasil. Entre as 19 que estão ativas na Liga Nacional de Judô, estamos entre as três mais fortes. Minas é uma força, São Paulo e Pernambuco. Depois vem o Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e os demais estados”, explicou Erivaldo.

A força de Pernambuco foi evidenciada durante o 17º Campeonato Brasileiro das Ligas de Judô. Honrando a condição de “donos da casa”, os atletas do Estado fizeram bonito e conquistaram o vice-campeonato geral do evento, com 38 medalhas de ouro. O título ficou com a Liga Mineira de Judô, que obteve 40 ouros e o terceiro lugar foi para a Liga de Judô Paulista, com 13 condecorações douradas.

Ao todo 700 competidores participaram do Campeonato Brasileiro das Ligas de Judô, sendo 300 de Pernambuco e 400 de outros estados do País. “Foi um bom número. Infelizmente a gente não faz uma competição sem cobrar a inscrição. Uma inscrição no valor de R$ 70 não é um valor baixo. Se a gente tivesse patrocínio, com certeza, ia conseguir de 1.000 a 1.500 atletas. Foram 400 pagando viagem, estadia, alimentação. Então, a gente sabe que é um custo elevado. Acredito que 700 foi um número bom e que deu para a gente fazer a competição de uma maneira muito bonita”, avaliou Erivaldo.

LIPEJU/Divulgação
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O Campeonato Brasileiro das Ligas de Judô teve cunho profissional, diferente das aspas erroneamente atribuídas a Erivaldo Moraes em matéria publicada no JC Online, no dia 24 de novembro. “Quem participou do evento viu que foi um evento profissional, de nível olímpico. Quem já teve a oportunidade de participar de Grand Slans, eventos internacionais, quem já participou de eventos de grande porte aqui no Brasil viu que a competição da gente foi tão profissional quanto qualquer outro evento. Luciano Leonídio (associado da LIPEJU) é mestre especialista em eventos. É professor de uma cadeira de Gestão de Eventos na Faculdade de Caruaru. Ele fez um estudo sobre a Olimpíada de Londres, outro sobre a do Rio. Então, produziu esse evento em parceria com a Liga Pernambucana de Judô no mesmo nível de qualidade do torneio de judô da Olimpíada do Rio de Janeiro, por exemplo”, corrigiu.

O torneio também contou com nove atletas da seleção angolana adulta. Eles garantiram o top 10, encerrando a competição em sexto lugar.

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