Encontro com Federer e as lembranças de um pernambucano em Wimbledon

João Lucas Reis furou o quail juvenil e viveu histórias marcantes na sagrada grama inglesa
Diego Toscano
Publicado em 11/12/2017 às 17:01
João Lucas Reis furou o quail juvenil e viveu histórias marcantes na sagrada grama inglesa Foto: Léo Motta/JC Imagem


Dentro de quadra, os resultados foram expressivos, com dois títulos e várias finais e semifinais ao redor do mundo. Mas foi nos bastidores que o tenista João Lucas Reis ganhou um dos seus maiores presentes em 2017: ver os ídolos de perto. Em Wimbledon, no mês de julho, quando furou o qualificatório juvenil do torneio, o pernambucano de 17 anos entrou no vestiário e deu de cara com Roger Federer, o maior da história do esporte. Além do suíço, esbarrou também com o espanhol Rafael Nadal e com o britânico Andy Murray no sagrado solo inglês.

“A maior lembrança (de 2017) foi que eu vi Federer cara a cara. Entrei no vestiário e ele estava lá, vendo TV e se preparando para o próximo jogo. Fiquei nervoso (risos). Alguns jogadores profissionais estavam perto da porta só pra ver a reação dos mais novos quando entravam. Vi também Nadal e Murray. São experiências muito boas, que vou levar pro resto da vida”, afirmou. Também em Wimbledon, episódio marcante com o mineiro Bruno Soares, um dos maiores duplistas da história do Brasil. “Bati bola com Bruno. Aqueci ele antes de um jogo de quartas de final”, relatou.

SHAPOVALOV

Voltando um pouco no tempo, em 2016 e ainda com 15 anos, João Lucas também lembrou o jogo mais marcante da sua carreira. Não pelo resultado, já que tem alguns títulos no currículo. Mas por quem estava do outro lado. Na época, ainda não sabia o sucesso meteórico que Denis Shapovalov teria em 2017. Na última rodada do qualificatório do Future de Weston (EUA), enfrentou o canadense, hoje com 18 anos e número 51 do ranking da ATP.

“Ele evoluiu muito rápido. Na época que jogamos, estava começando nos torneios profissionais. Depois de me vencer e furar o quali, foi campeão do torneio. Já jogava muito bem e se destacava no juvenil, entre os 20 melhores do mundo. Foi um belo jogo e consegui jogar de igual para igual. Tive minhas chances de quebrar no primeiro set, mas perdi por 7-6 e 6-2. Hoje, Shapovalov está jogando muito bem. Já ganhou até do Nadal. Foi uma bela experiência. Espero que no ano que vem possa enfrentar novamente grandes jogadores.”

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