Polícia Militar do Rio de Janeiro rebate críticas de Rafaela Silva

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Rafaela Silva afirmou ter sido alvo de preconceito durante uma abordagem da PM
JC Online
Publicado em 23/02/2018 às 18:34
Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Rafaela Silva afirmou ter sido alvo de preconceito durante uma abordagem da PM Foto: Reprodução/Facebook


A assessoria da Polícia Militar divulgou uma nota que rebate as acusações feitas pela judoca Rafaela Silva. A atleta, medalhista de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro, afirmou ter sido alvo de preconceito durante uma abordagem da PM quando voltava de táxi para a sua casa. Na nota, a PM afirma que as palavras de Rafaela "não ajudam o trabalho de quem combate à criminalidade" e que adotou "critérios técnicos e legais para cumprir sua missão de servir e proteger a sociedade".

De acordo com a atleta, uma viatura policial parou o táxi em que voltava para casa de uma maneira truculenta. Os policiais estavam armados e pediram para que a judoca saíssem do veículo para a realização de uma revista.

"Quando o taxista encostou eles chamaram ele pra um canto, quando olhei na janela outro policial armado mandando eu sair de dentro do carro, levantei e sai, quando cheguei na calçada ele outro pra minha cara e falou... trabalha aonde? Eu respondi... não trabalho, sou atleta! Na mesma hora ele olhou pra minha cara e falou... vc é aquela atleta da olimpíada né? Eu disse... sim, e ele perguntou... mora aonde? Eu falei, em Jacarepaguá e estou tentando chegar em casa", declarou Rafaela Silva.

Confira a íntegra da nota da PM

"As declarações da judoca Rafaela Silva de que teria sofrido constrangimento durante uma abordagem ao táxi em que viajava na quinta-feira à noite, na Avenida Brasil, são injustas e não ajudam o trabalho de combate à criminalidade. A Polícia Militar intensificou o policiamento preventivo nos principais corredores viários da Região Metropolitana para reprimir roubos de veículos e carga , adotando critérios técnicos e legais para cumprir sua missão de servir e proteger a sociedade".

Confira o relato completo de Rafaela Silva

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