A assessoria da Polícia Militar divulgou uma nota que rebate as acusações feitas pela judoca Rafaela Silva. A atleta, medalhista de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro, afirmou ter sido alvo de preconceito durante uma abordagem da PM quando voltava de táxi para a sua casa. Na nota, a PM afirma que as palavras de Rafaela "não ajudam o trabalho de quem combate à criminalidade" e que adotou "critérios técnicos e legais para cumprir sua missão de servir e proteger a sociedade".
De acordo com a atleta, uma viatura policial parou o táxi em que voltava para casa de uma maneira truculenta. Os policiais estavam armados e pediram para que a judoca saíssem do veículo para a realização de uma revista.
"Quando o taxista encostou eles chamaram ele pra um canto, quando olhei na janela outro policial armado mandando eu sair de dentro do carro, levantei e sai, quando cheguei na calçada ele outro pra minha cara e falou... trabalha aonde? Eu respondi... não trabalho, sou atleta! Na mesma hora ele olhou pra minha cara e falou... vc é aquela atleta da olimpíada né? Eu disse... sim, e ele perguntou... mora aonde? Eu falei, em Jacarepaguá e estou tentando chegar em casa", declarou Rafaela Silva.
"As declarações da judoca Rafaela Silva de que teria sofrido constrangimento durante uma abordagem ao táxi em que viajava na quinta-feira à noite, na Avenida Brasil, são injustas e não ajudam o trabalho de combate à criminalidade. A Polícia Militar intensificou o policiamento preventivo nos principais corredores viários da Região Metropolitana para reprimir roubos de veículos e carga , adotando critérios técnicos e legais para cumprir sua missão de servir e proteger a sociedade".