O Quênia comemorou uma dobradinha na Maratona de Londres. Isso porque Eliud Kipchoge e Vivian Cheruiyot sagraram-se campeões dos 42km nas provas masculina e feminina, nesta ordem. Embora os dois tenham garantido o topo do pódio, a história das disputas foi bem distinta. Kipchoge liderou sua prova do começou ao fim, confirmando o favoritismo e o status de melhor maratonista da atualidade. No feminino, Cheruiyot contou com a quebra da rival Mary Keitany para assumir o primeiro lugar.
Com 33 anos, Kipchoge triunfou ao cravar 2h04min27s, repetindo assim as vitórias que obteve na capital inglesa em 2015 e 2016. Ele superou, entre os outros competidores de peso, o britânico Mo Farah, ídolo da torcida local, que terminou em terceiro lugar. A segunda posição foi conquistada pelo etíope Shura Kitata Tola.
Vale ressaltar o fato de que a largada da elite masculina e da prova dos amadores contou com a participação da rainha Elizabeth II, que apertou o botão de "start" em um púlpito montado em frente ao Castelo de Windsor. A prova, por sinal, teve como seu local de chegada o Palácio de Buckingham, a residência oficial da monarquia em Londres.
Já Vivian Cheruiyot, campeã olímpica dos 5.000 metros, terminou em primeiro lugar com o tempo de 2h18min31s depois de surpreender com uma estratégia na qual se poupou na primeira metade da corrida para depois assumir a ponta na segunda e disparar rumo ao triunfo. Ela terminou com 1min42seg de vantagem para a sua compatriota Brigid Kosgei, segundo lugar, enquanto que a terceira posição foi conquistada pela etíope Tadelech Bekele.