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Ítalo Ferreira admite ansiedade para estrear no Hang Loose em Noronha

Surfista top 4 do mundo é um dos grandes talentos da nova geração

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 21/02/2019 às 16:01
WSL/Divulgação
Surfista top 4 do mundo é um dos grandes talentos da nova geração - FOTO: WSL/Divulgação
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Independente de ser um dos maiores nomes do surfe na atualidade, o potiguar Ítalo Ferreira não conseguiu conter a ansiedade para estrear no Hang Loose Pro Contest. Após vencer a sua bateria - a última da segunda fase nesta quinta-feira (21) - ele admitiu que já estava impaciente para entrar no mar. O surfista do Rio Grande do Norte avançou ao anotar 16.70 pontos. O segundo classificado foi o norte-americano Michael Dunphy, que passou em segundo lugar, com 9.40. Já Caio Souza e Gabriel Adisaka acabaram eliminados, com 7.56 e 3.83, respectivamente.

"Estou muito feliz de estar competindo pela primeira vez aqui, já tinha acompanhado pela internet. A minha bateria foi a última, passei três dias esperando, eu estava muito ansioso. Só ficava treinando. A minha bateria foi a última. Noronha é um lugar muito especial para mim. Eu adoro este lugar, que tem uma onda muito forte, tubular e boa para manobras grandes. No ano passado, fiz a minha pré-temporada aqui. É muito especial, eu me divirto bastante nesse mar", comentou em entrevista à WSL.

Nascido em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, Ítalo conseguiu se consolidar entre as grandes estrelas do Mundial de Surfe. Apesar de ter tido alguns problemas de lesão, ele fechou o ano passado com o quarto lugar no ranking mundial. Em 2019 as pretensões são ainda maiores.

META

"Este ano é buscar evoluir a parte psicológica. O surfe e a parte física estão bem, graças a Deus. Às vezes o que faz a diferença um pouco é a parte psicológica, um detalhe às vezes. Mas vai dar tudo certo, eu vou conseguir meus objetivos", concluiu.

CURIOSIDADE

Para disputar o Hang Loose Pro Contest, em Fernando de Noronha, Ítalo Ferreira levou um acervo de pranchas. Mas precisou ser socorrido pelos seus shapers, Tico e Teco, que moram em São Paulo. "Essas pranchas que eles passaram cinco horas para fazer, eu cheguei aqui em Fernando de Noronha e quebrei todas e eles me socorreram. Eles são sinistros, sempre que eu preciso eles me ajudam, então, queria agradecer por todo carinho e dedicação", disse Ítalo.

 

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