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Seleção brasileira de handebol feminino conta com dupla pernambucana

Medalha de ouro conquistada no handebol feminino contou com a participação de representantes do Estado: Renata Arruda e Cristiano Rocha

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 01/08/2019 às 10:41
Divulgação/Arquivo Pessoal
Medalha de ouro conquistada no handebol feminino contou com a participação de representantes do Estado: Renata Arruda e Cristiano Rocha - FOTO: Divulgação/Arquivo Pessoal
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A classificação da seleção brasileira feminina de handebol aos Jogos de Tóquio-2020 contou com talento e suor de dois pernambucanos. Dentro de quadra, a jovem goleira Renata Arruda, de 20 anos, foi a heroína do título Pan-Americano conquistado pelo Brasil sobre a Argentina na última terça-feira, em Lima, no Peru. Fora das quatro linhas, o auxiliar técnico Cristiano Rocha integrou a comissão técnica que preparou o grupo hexacampeão do torneio desde o fim da Rio-2016.

A vitória sobre as hermanas garantiu também a manutenção da invencibilidade do Brasil no torneio continental. São 24 anos sem sofrer um revés. A última derrota ocorreu em 20 de março de 1995, em Mar del Plata, na Argentina, para os Estados Unidos, por 29x26. Ao todo são 31 jogos invictos, sendo 30 vitórias e um empate.

Além de superar a Argentina, o Brasil passou por Cuba, Canadá e Porto Rico na primeira fase, além dos Estados Unidos na semifinal. “Foi uma campanha invicta. Entramos com a responsabilidade de defender uma hegemonia. Nossa preparação foi muito bem feita. Antes do Pan, passamos duas semanas em São Paulo, sem falar que é um grupo que já vem trabalhando desde o fim do último ciclo olímpico. Saímos com cinco vitórias e boas perspectivas para Tóquio”, contou Cristiano Rocha.

REALIZAÇÕES

O auxiliar técnico da seleção brasileira, que também comanda a equipe júnior feminina do Brasil, sentiu-se duplamente recompensado pela campanha do Brasil no Peru. Além das realizações pessoal e profissional, Cristiano celebrou o campeonato feito pela goleira Renata Arruda. A atleta foi revelada por ele aos 13 anos, quando ingressou nas categorias de base do Clube Português.

“É um orgulho grande. Uma satisfação pessoal e profissional para mim, estar no maior evento poliesportivo das Américas e podendo trazer um pouco do nosso Estado para essa conquista. Sem falar de Renata (Arruda), uma atleta nossa, que fez um grande campeonato. Na final, entrou quando o Brasil estava atrás e só depois a equipe conseguiu virar. Uma menina da nova geração que performou tão bem a ponto de acrescentar tanto à seleção”, avaliou Cristiano.

Apesar de achar que ninguém tem vaga garantida em Tóquio, Cristiano acredita que a pernambucana pode estar no grupo que vai à próxima Olimpíada. “Ela ganhou muito crédito pela performance no Pan. Agora é garantir vaga no Mundial deste ano e continuar com boa performance em seu clube na Espanha”, finalizou.

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