O anúncio da desistência durante a partida contra o suíço Stan Wawrinka, quando perdia por 2 a 1 no terceiro set depois de ser derrotado também nas duas primeiras parciais, doeu muito para Novak Djokovic. Com fortes dores no ombro esquerdo, agravadas por uma lesão sofrida na segunda rodada, o sérvio teve de deixar o US Open ainda nas oitavas de final e não conseguirá defender o título conquistado no ano passado.
"A dor foi constante durante semanas. Alguns dias mais forte, alguns dias com menos intensidade e obviamente tomando algumas coisas (medicamentos) para acabar com ela imediatamente", disse o atual número 1 do mundo na entrevista coletiva após a sua eliminação. "O tratamento às vezes funciona, outras vezes não. Simplesmente o próprio corpo te diz quando já não pode mais continuar (jogando)", prosseguiu.
Djokovic se negou a dizer qual é o grau de sua lesão no ombro, que passou a incomodá-lo com maior frequência a partir da vitória por 3 sets a 0 sobre o argentino Juan Ignacio Londero, na última quarta-feira, pela segunda rodada. Depois, na terceira, na sexta-feira, também ganhou em sets diretos do norte-americano Denis Kudla.
"Me retirei (do torneio) e te disse que era o ombro esquerdo. Não tenho mais nada que dizer. Não quero falar das minhas lesões Falei disso no passado", comentou o sérvio. "É frustrante, muito frustrante. Obviamente não sou o primeiro nem o último que se lesiona e tem de abandonar um dos maiores torneios de tênis. Mas obviamente acabou de sair da quadra, sendo que isso me dói. Mas o mais importante é que a vida continua".