O goleiro do Náutico Jefferson não acredita em favoritismo do Botafogo no confronto pela segunda fase da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, no estádio dos Aflitos. O atleta disse que todos os rivais são tratados da mesma forma, independente da série que ele dispute. O Timbu encara o confronto com a equipe carioca como o jogo mais importante do ano. Afinal, a vitória seguida da classificação na competição nacional renderá a cota de R$ 1,5 milhão ao clube de Rosa e Silva. Jefferson ainda disse que a questão financeira é importante, mas antes é fundamental pensar no trabalho em campo.
QUESTÃO FINANCEIRA
"Essa questão financeira é consequência da produção que a gente tiver no campo. Se a gente conseguir produzir e tiver um grande resultado na quarta-feira, o resultado vai ser esse dinheiro. Claro que é difícil não pensar nessa possível premiação. Mas o foco principal é o Botafogo. Estudar para fazer um grande jogo, conseguir a classificar e ganhar essa premiação", comentou o jogador alvirrubro, que evitou falar em premiação para o elenco em caso de classificação. "Isso são coisas internas que se resolvem entre atletas e diretoria", ponderou.
Leia Também
- Náutico tem os Aflitos como arma para enfrentar o Botafogo
- No Náutico, Kieza inicia transição e tem chance de ser relacionado contra o Botafogo
- Quinto jogo sem tomar gols valoriza sistema defensivo do Náutico
- Com direito a olé e golaço, Náutico vence Sport por 2x0 na Copa do Nordeste
- Saiba onde assistir o clássico Náutico x Sport, pela Copa do Nordeste
- Pela Copa do Nordeste, Náutico e Sport disputam segundo Clássico dos Clássicos do ano
- Mesmo sem lesões, Willian Simões e Matheus Carvalho são dúvidas no Náutico
- Náutico e Odilávio chegam a acordo e desfecho não agrada clube
Jefferson garantiu que o Náutico vai usar a força da torcida e o mando de campo para impor seu jogo diante do rival. Ele ainda destacou que a condição de estar na Série A não torna o Botafogo favorito. "Preocupação a gente sempre tem, independente do rival. Quando foi o Toledo (rival da primeira fase da Copa do Brasil) a gente estudou muito também. Independente do rival, a gente faz esse estudo. Como bate escanteio, como bate falta. Isso faz parte da análise de desempenho do clube", comentou o goleiro que completou. "Eu creio que no Brasil hoje não posso dizer que tem uma equipe invencível. Na minha opinião, hoje camisa não vence futebol. Antes tinha esse paradigma, mas hoje se você não entrar, não ralar dentro de campo as coisas não acontecem", concluiu.