Laboratório antidoping do Rio é liberado a 16 dias do início da Olimpíada

Decisão permite que amostras antidoping colhidas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016
Estadão Conteúdo
Publicado em 20/07/2016 às 19:04
Decisão permite que amostras antidoping colhidas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 Foto: Foto: Divulgação


O Brasil conseguiu uma importante vitória a 16 dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio. A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira o cancelamento da suspensão provisória que havia imposto ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), há quase um mês.

 

A decisão da Wada, comemorada pelo ministério do Esporte e pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), permite que o LBCD examine as amostras antidoping colhidas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016. "Esse restabelecimento permite ao laboratório do Rio realizar as análises de urina e sangue com efeito imediato", diz nota da Wada.

"A confirmação do laboratório da UFRJ como instituição responsável pela realização dos testes antidopagem durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 reforça a confiança do ministério do Esporte e da ABCD no trabalho desempenhado pelo LBCD - com mais de 2,5 mil testes efetuados desde a inauguração - e no legado técnico-científico para a luta contra a dopagem no esporte", diz comunicado enviado pelo governo.

Ainda de acordo com o governo, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, acompanharam "de perto" o processo de auditoria e de revisão de procedimentos empreendido pela Wada. O Comitê Organizador Rio-2016 e do Comitê Olímpico Internacional (COI) também participaram deste processo.

"Todas as partes trabalharam em conjunto para resolver o problema identificado de forma que o laboratório pudesse ser reativado para funcionar para a Olimpíada que começa em 5 de agosto", disse Olivier Niggli, diretor-geral da Wada.

Os motivos da suspensão provisória do LBCD nunca foram claramente expostos. Em entrevista à Rádio Estadão, entretanto, Rogério Sampaio admitiu que o laboratório apresentou pelo menos um caso de "falso positivo" - quando o exame aponta doping e, depois, a contraprova nega.

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