A negociação silenciosa do Santa Cruz com a Dryworld segue em vias de sair do papel. E assim como fez com seus parceiros no Brasil – Fluminense, Atlético/MG e Goiás – a empresa de material esportivo canadense deve ajudar o Tricolor a contratar reforços de destaque.No Atlético/MG, a Dryworld ajudou a repatriar Robinho.
A empresa também acertou com o Fluminense e o Goiás. Segundo apurou o Blog do Torcedor, falta “alguns detalhes” para o (vermelho e) preto no branco com o Santa Cruz.
Falar em números é sempre um drama no futebol, mas para se ter uma ideia, com o Goiás o acerto girou em R$ 1,2 milhões, por um contrato de cinco anos.O acerto deve trazer pelo menos dois reforços para o Arruda.
A Dryworld costuma ter um “embaixador” – termo menos comercial que “garoto propaganda” – no elenco e que divulgue a marca. A negociação vinha sendo silenciosa pois havia um contrato em vigor do Santa com a Penalty. E os tricolores, baseados na máxima de saber entrar e sair bem dos lugares, não queriam deixar rusgas com a agora antiga parceira pois ninguém sabe o dia de amanhã.
Mas como o contrato entre a Penalty e o Santa Cruz não está mais em vigor, liberou geral.
A Dryworld é um empresa nova, criada em 2010, no Canadá, tendo o rúgbi como foco inicial. Até porque seus fundadores são ex-atletas do pai do futebol americano.
Como o nome sugere eles entraram no mercado investido em materiais que secavam com rapidez, impedindo que os atletas jogassem com meias encharcadas, o que além de ser desconfortável, representa um peso a mais. E vamos combinar, o que não falta no Canadá é chuva.
E quem já jogou uma pelada na chuva sabe o saco que é um meião encharcado.
Com o dólar alto em relação ao real, a empresa canadense elegeu o Brasil – que já foi conhecido como o País do Futebol, mas talvez os canadenses estejam meio por fora – para investir e trocar as mãos do rúgbi pelos pés do “soccer”.
É só esperar, agora.