Grafite reconheceu que a temporada foi muito inferior ao que poderia render. Em entrevista ao Jornal do Commercio, o atacante contou que teve bastante dificuldade no início do ano, quando vestiu a camisa do Atlético-PR. Achando que poderia melhorar o desempenho na volta ao Santa Cruz, até repetindo 2016, quando foi vice-artilheiro do Brasileirão, com 13 gols.
“Imaginava que poderia ter um ano bem melhor que tive anteriormente, pela estrutura, que de certo modo é gritante. Não imaginava que tinhas essas diferenças exorbitantes em nível de clubes”, afirmou, referindo-se ao clube paranaense e ao pernambucano.
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Grafite acredita que o início de 2017 diferente do imaginado pode ter custado o preparo físico no final da temporada. “Tive dificuldade com esquema e lesões pela falta de tempo para me preparar. Cheguei três dias depois do início da pré-temporada por conta de um problema familiar e me sacrifiquei por pedido do Autuori (treinador)”, frisou.
Em 2017, no Santa Cruz, Grafite marcou apenas três gols em 15 jogos e teve atuação de destaque fora das quatro linhas. Ele negocia a permanência na Cobra Coral por mais uma temporada antes de encerrar a carreira. “Apostei no projeto de recuperar o Santa na Série B e livrar a C. Infelizmente, aconteceu o pior”, disse.