Depois de empatar com o Flamengo de Arcoverde, o técnico Júnior Rocha levantou a bola dos jogadores e lamentou o estado do gramado do estádio Aureo Bradley bastante castigado pela chuva forte que atingiu o Sertão de Pernambuco. Ele revelou que pediu para o capitão e zagueiro Genílson conversar com o árbitro Nielson Nogueira Dias para a partida não acontecer com o campo encharcado e cheio de poças. Mesmo sem a classificação garantida para as quartas de final e na sétima colocação, o treinador tricolor se mostrou confiante quanto ao futuro.
“Estamos tristes porque empatamos saindo na frente e em um jogo desse é mais fácil destruir. Infelizmente, cedemos o empate, mas valorizo os meus atletas que jogaram em um gramado que não tinha condições. No banco, pedi para o Genílson falar com o árbitro para adiar o jogo. Mas não fomos felizes. Isso foi ruim para os dois times. Não conseguimos fazer uma boa partida. Não vencemos o jogo, mas vamos pontuar e conseguir a classificação”, afirmou o comandante coral.
Júnior Rocha frisou que a equipe precisava ter entendido melhor as situações da partida diante da chuva e poças no campo. Segundo o treinador, o time precisa entender cada resultado e fazer diferente no duelo seguinte. “Faltou mais organização para segurar a segunda bola. O jogo foi muito brigado. Mas faz parte. O mais importante é saber porquê ganha, porquê perde e porquê empata”, disse o técnico.
O comandante do Santa Cruz enxerga que os comandados têm evoluído a cada partida. Mesmo os números não sendo positivos. No total, doze jogos, três vitórias, sete empates e duas derrotas. “Estamos produzindo sempre mais. Hoje (ontem) até com o gramado ruim. Não o suficiente para vencer, pois às vezes falta concentração, mas estamos no caminho. Semana a semana estamos evoluindo e seguindo uma crescente boa. Todo jogo ajustamos mais. A parte ofensiva foi boa e até produzimos mais que contra o Pesqueira. Pegamos um gramado que atrapalhou o jogo para os dois lados”, finalizou o treinador.