A afirmação muito falada no futebol que todo jogador gosta de jogar funciona para o goleiro Ricardo Ernesto. Aos 31 anos, ele é um dos remanescentes do elenco do Santa Cruz para a próxima temporada e não vê a hora de chegar o dia 3 de dezembro, que é a data da reapresentação dos profissionais corais para a pré-temporada, e em seguida o início das competições. Para voltar em alta, o camisa um tricolor encurtou as férias com a família e retornou mais cedo ao Recife com o intuito de não perder o ritmo técnico e físico.
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“Está complicado. Contando os dias para poder voltar a treinar oficialmente. Estou treinando individualmente e agora temos uma data para o retorno. Cada dia que se aproxima bate essa ansiedade porque estar dentro dos gramados é diferente. Não vejo a hora de começar as competições, conhecer a equipe e brigar pelos objetivos”, afirmou o arqueiro.
Ricardo Ernesto chegou ao Santa Cruz no começo deste ano. Na maior parte, ficou na reserva de Tiago Machowski e disputou apenas 12 jogos como titular. Mesmo assim, acompanhou de perto o fracasso no Pernambucano, eliminado nas quartas de final para o Sport, na Copa do Brasil, queda na primeira fase diante do Flu de Feira, na Copa do Nordeste deste ano, eliminação vexatória para o ABC, dentro do Arruda, e a derrota apática para o Operário nas quartas de final da Série C. Assim, o goleiro coral almeja uma temporada diferente, agora como principal jogador da posição até o momento.
“Penso como a maioria que o mais próximo da nossa realidade é brigar pelo título estadual. Seria começar com o pé direito. Passar algumas fases da Copa do Brasil, sabemos que cada dia mais está disputado. Chegando mais próximos das finais será importante para o clube. E tem também a Copa do Nordeste. O Santa Cruz é um dos campeões e pode sonhar alto. Para fechar com chave de ouro, temos que conquistar o acesso no final do ano”, disse.
Acompanhando de perto o início do planejamento, o goleiro enxergou de forma positiva a contratação do executivo Luciano Sorriso. Na visão de Ricardo, a experiência do novo diretor remunerado pode ajudar na relação entre elenco e diretoria. Os dois jogaram juntos no Figueirense. “O Santa Cruz tem muito a ganhar com Sorriso como executivo. Quem já viveu dentro de campo e agora está fora sabe como funciona. Agora é esperar montar o time para buscar as metas”, finalizou.