O retorno do meia Didira ao Santa Cruz se arrasta e fica cada vez mais difícil de acontecer. O atleta de 31 anos pediu afastamento para resolver questões pessoais em Alagoas, já que há um problema de saúde grave em um familiar. Com isso, o jogador não estaria com o mesmo foco para voltar o Tricolor. A direção do clube ainda o aguarda e não o pressiona. Porém, com o tempo passando, o técnico do Mais Querido já destacou que não acredita que poderá contar novamente com o meio-campista.
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“O jogador já saiu faz quase uma semana, então não posso mais pensar (assim). Se ele retornar, vou ficar muito feliz. Mas eu particularmente não acredito. Mas se ele não voltou em uma semana, vou ficar imaginando que ele vai retornar? Acho difícil. Já mandei mensagem, conversei, me coloquei à disposição, mas infelizmente os problemas que ele está passando são difíceis. Se ele voltar amanhã (segunda-feira), vai ter meu abraço e vou ficar muito contente com isso. Mas não conto mais agora porque estamos aí para estrear e não temos ele aqui. Segunda-feira é nosso último jogo treino e ele não está aqui”, explicou Itamar Schulle.
TEM QUE REFORÇAR
Didira foi tratado como o principal reforço do Santa Cruz na temporada. Vindo da disputa de uma Série A pelo CSA, clube onde fez história participando da sequência de acessos do Azulão do Mutange, ele acrescentaria experiência e qualidade ao meio de campo coral. Porém, com toda essa indefinição, Itamar Schulle já conta com a chegada de dois atletas para a posição, sendo um do mesmo nível que Didira. Além disso, destacou que não pretende utilizar um meia da base, no momento, para não correr o risco de acabar “queimando” o jogador.
“Tomara que essa situação venha a se decidir logo. Se ele não voltar, que a gente possa ter um jogador mesma qualidade, ao menos um na posição, para que a gente não tenha que estar improvisando ou passando a responsabilidade para meninos que estão subindo e que precisam ser colocados aos poucos, e não na situação de ter que resolver e ser a solução do Santa Cruz. Com isso a gente pode correr o risco de, às vezes, queimar um jogador desse, que são meninos da base que tem muita qualidade. Mas temos que ter cautela, dando tranquilidade a eles para poder lançá-los e irem crescendo juntos com o elenco”, completou.