Na curta carreira dos jogadores de futebol, boa parte segue no universo do esporte como maneira de continuidade. Seja como agente de outros atletas, dirigentes e até mesmo como treinador. É o caso de Emerson Leão. Goleiro renomado na seleção brasileira, assumiu o comando técnico do Sport em 1987 e também foi vitorioso na atividade. Leão deu início à caminhada rumo ao título brasileiro e voltaria à Ilha em 2009. Comandou a seleção e muitos dos principais clubes do país. Não será o caso de Magrão.
Aos 41 anos, sendo 14 deles dedicados ao Sport, onde tornou-se ídolo da torcida por inúmeros títulos e defesas milagrosas, Magrão tem mais uma temporada a cumprir pelo clube rubro-negro, com contrato até dezembro de 2019, mas já descarta enveredar pelo caminho para se tornar treinador.
"Algo muito difícil de acontecer, virar treinador como (Emerson) Leão. Gosto muito do Sport, quero bem, mas acredito que não poderia ajudar dessa maneira. Não ia ser o meu perfil", afirmou, antes de brincar com a possibilidade. "Os poucos cabelos que tenho iriam desaparecer."
Indo além, o goleiro ainda aponta para um corte de relações com o cotidiano do clube, no futuro. "Quando parar (de jogar), o Sport vai tomar o rumo dele e eu o meu. Vou torcer para o Sport ser vitorioso."