O fim do jejum, no entanto, não foi suficiente para tirar o Leão da zona de rebaixamento. O time pelo menos ganhou uma posição. Agora é o 17º, com 23 pontos, um a menos que o Vasco, primeiro time fora do Z-4.
No período em que ficou sem vitórias, o Sport foi derrotado nove vezes. E empatou apenas duas.
Neste domingo, o bom resultado veio com uma postura um pouco mais agressiva na marcação. Embora a organização tenha ficado aquém do desejado. Como nos primeiros minutos, com o Paraná chegando a carimbar o travessão, aos cinco minutos, após defesa de Magrão.
Aos 14, no entanto, o rubro-negro voltou a balançar a rede após três partidas em branco, com Gabriel chutando, de esquerda, após boa jogada de Rogério, pela ponta.
Foi um dos poucos momentos em que o Sport usou a velocidade. Antes, abusou do jogo aéreo. E dos passes errados. Ainda deixando brechas, principalmente nas costas de Cláudio Winck. Foi assim que o Paraná criou chances de marcar, falhando nas finalizações. Quando acertou, o erro foi da arbitragem, anulando gol que seria legal, de Rafael Grampola, de cabeça.
Do lado pernambucano, coube a Rogério criar as melhores chances. E a Andrigo, jogador que mais finalizou: três vezes. Enquanto que Hernane ficou preso na marcação.
Na segunda etapa, o Sport voltou com Neto Moura na vaga do cansado Nonoca, que fez sua estreia de forma discreta. E com os mesmos defeitos. Explorando bolas alçadas na área e falhando na marcação. Tanto que á levava outra bola no travessão antes dos 10 minutos. Num chute forte de Júnior. No rebote, o atacante Carlos mandou para gol. Mas desta vez estava em impedimento.
O Leão reagiu num chute de Rogério, bem defendido pelo goleiro Richard. Mas não conseguia se aproveitar dos avanços do adversário. Deixando ainda brechas no meio de campo.
Com o jogo aberto, as duas equipes ficaram próximas de marcar. Mas os constantes erros de passes impediram mudança no placar. E para assegurar a vitória, Eduardo Baptista foi fechando o time. Primeiro trocando Rogério por Marlone. Depois, ainda aos 32, sacando Gabriel e promovendo a entrada de um terceiro zagueiro, Ronaldo Alves.
Os rubro-negros terminaram o segundo tempo com apenas dois chutes em gol. O último, já nos acréscimos, com Marlone. Logo após Magrão ter evitado o empate, num chute de Nadson.