Mesmo com um aumento significativo na receita para a temporada 2020 com o acesso à Série A (estima-se que o clube vai receber cerca de R$ 50 milhões da cota de televisionamento), a diretoria do Sport já adiantou que vai manter a política de pés no chão e sem estourar o orçamento do clube. Com isso, o perfil das contratações para o próximo ano vai respeitar um teto salarial, tudo dentro da realidade leonina. A ideia é repetir a mesma fórmula utilizada nessa temporada, com a chegada de nomes que vieram emprestados por outros clubes, com salários divididos (alguns com 100% dos vencimentos pagos pela agremiação de origem do atleta) e jogadores que queiram vencer com a camisa do Sport.
“O perfil de atleta que bato sempre na tecla, junto com a comissão técnica e com a diretoria estatutária, e o nosso pensamento está voltado para o mesmo lado, é que queremos trazer jogadores com fome. Que vão vir para resolver os problemas e não para passear. Jogador que tem a tarimba de Série A, porque jogou a Primeira Divisão, tem o salário quadruplicado pelo simples fato de ter a etiqueta da Série A”, explicou Lucas Drubscky, executivo de futebol do Sport.
E, logo em seguida, o dirigente rubro-negro exemplificou nomes de sucesso que passaram pelo clube. “Cito os exemplos do Jair, que trouxemos no ano passado. Matheus Gonçalves também. O Jair estava no Juventude, na Série B, e hoje é indispensável em um time da Série A, que é o Atlético-MG. Em questão de um ano ele se transformou nesse atleta? Não, ele já era jogador de Série A, mas jogando na Série B. Então, pensamos em prospectar bons valores para irmos atrás. Tem vários clubes fazendo isso com excelência... Bahia e Goiás estão fazendo campanhas bacanas no Brasileirão. Não vamos buscar jogador por buscar. Não nos serve jogadores que venham para passear, mas aqueles que entendam a importância de vestir a camisa do Sport e que vai nos dar esse retorno em campo”, enfatizou o executivo leonino.
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FOLHA SALARIAL
Com relação à folha salarial do Sport para a temporada 2020 (em 2019 girou em torno de R$ 1,5 milhão), Lucas Drubscky não confirmou o valor exato que será trabalhado pela diretoria, mas afirmou que o aumento é inevitável.
“Em termos de valores não posso te passar, até porque ainda não tenho. O presidente ainda não nos passou. Claro que vai ter de ser uma folha um pouco maior que a atual. Com certeza será, porque o nível de competição será acima e também teremos competições a mais para disputarmos... Como a Copa do Nordeste e também temos um planejamento de disputa da Copa do Brasil bem acima do que tivemos esse ano, quando disputamos apenas uma partida. Então, diante disso, vamos ter uma folha maior sim”, garantiu.